Cinema basicamente é sinônimo de diversão, ou seja, um dos nossos maiores objetivos ao assistir um filme é encontrarmos entretenimento. E o gênero fantástico (horror, suspense, ficção científica e fantasia) é aquele que mais oferece oportunidades para atingirmos essa finalidade, principalmente através daquelas histórias despretensiosas ambientadas no universo da imaginação. Esse é o caso de “Capitão Sky e o Mundo de Amanhã” (Sky Captain and the World of Tomorrow), uma aventura com elementos de FC e fantasia escrita e dirigida pelo estreante Kerry Conran, e que entrou em cartaz nos cinemas brasileiros em 19/11/04.
A história é ambientada na New York de 1939, onde a repórter e fotógrafa do jornal “Chronicle” Polly Perkins (a bela Gwyneth Paltrow) está investigando o desaparecimento de vários cientistas famosos ao redor do mundo. Quando a cidade enfrenta uma invasão e ataque de um exército de robôs gigantes voadores, ela se une ao ex-namorado Joseph Sullivan (Jude Law), também conhecido como o Capitão Sky, um destemido piloto de avião líder de um grupo de mercenários, para juntos tentarem descobrir o paradeiro do provável responsável pelos ataques dos robôs, um cientista “louco” chamado Dr. Totenkopf (Sir Laurence Olivier, em imagens de arquivo), que planeja destruir o mundo e está refugiado numa ilha em algum lugar no Nepal.
Para alcançar sua missão (a jornalista, em encontrar um furo de reportagem, e o piloto, em salvar o mundo das garras de um tirano), o casal de aventureiros conta também com a ajuda de um brilhante e jovem cientista, Dex Dearborn (Giovanni Ribisi), melhor amigo e fiel escudeiro do Capitão Sky, além de uma bela piloto, Capitã Franky Cook (Angelina Jolie), comandante de uma base secreta aérea (uma fortaleza voadora que serve de porta-aviões) e líder de um esquadrão anfíbio, com quem o Capitão Sky também teve um relacionamento amoroso no passado.
Após enfrentarem uma série de aventuras perigosas, desde o ataque de robôs com enormes tentáculos, passando por máquinas voadoras que possuem asas que se movimentam como a de pássaros, além de turbulentos passeios subaquáticos e encontros desagradáveis com uma vilã conhecida como “a mulher misteriosa” (Bai Ling), entre outras atividades não menos mortais, o casal de heróis encontra o imenso esconderijo do Dr. Totenkopf e tenta impedir seu plano maquiavélico de punir o planeta, fazendo justiça com as próprias mãos.
“Capitão Sky e o Mundo de Amanhã” é uma grande mistura de ação, aventura, ficção científica e fantasia, com elementos dos antigos filmes noir, seriados dos anos 40 e aquelas histórias em quadrinhos com cientistas loucos tentando dominar o mundo utilizando engenhocas futuristas. E o resultado da soma de tudo isso é a mais pura diversão sem compromisso, levando-se em conta a proposta de uma história despretensiosa de nostalgia repleta das típicas fantasias do mundo do cinema.
A fotografia é carregada num tom sépia para lembrar o cinema do passado, e o universo ficcional criado para o filme possui elementos que simulam uma ambientação na New York do final dos anos 30 com variações históricas, já que não é feita nenhuma menção à Segunda Guerra Mundial, cujo conflito estava se iniciando, nem também referências à depressão econômica que os Estados Unidos enfrentavam nessa época. Porém, a tecnologia do período era completamente baseada em elementos futuristas, representados por robôs de todos os tipos e tamanhos, que voam e disparam raios destruidores, além de máquinas voadoras e aviões sofisticados que também se locomovem na água, gigantescos porta-aviões que pairam no ar, e até uma imenso foguete espacial típico dos filmes de ficção científica dos anos 50.
Uma simples palavra que define muito bem o filme é a mesma que eu disse para um pesquisador de um conceituado jornal que estava entrevistando os espectadores na saída da sala do cinema, na rede Cinemark do Shopping Center Interlagos, em São Paulo. Ele apenas perguntou o que eu achava do filme, com as opções de ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo. A resposta foi rápida, curta e grossa: ÓTIMO.
Uma enorme quantidade de referências e homenagens desfilam por todo o filme, além de uma infinidade de curiosidades de bastidores. “Capitão Sky e o Mundo de Amanhã” teve um orçamento aproximado de US$ 70 milhões e foi filmado totalmente com os atores interpretando seus respectivos personagens em frente de uma tela azul, onde somente depois foram acrescentados através de efeitos de computadores os cenários e todo um mundo virtual em três dimensões. Sendo que o próprio cineasta Kerry Conran é o criador do programa que permitiu unir atores de verdade com um ambiente de total fantasia. Pelo fato das filmagens com os atores serem simples, atuando em frente da tela azul, foram necessários apenas vinte e seis dias para a conclusão dos trabalhos, e como a atriz Angelina Jolie, um dos três grandes nomes de peso do elenco, teve uma participação rápida com seu personagem Franky Cook, ela precisou apenas de três dias para filmar suas cenas.
O nome do filme originalmente seria apenas “The World of Tomorrow”, uma referência a um utópico mundo de amanhã idealizado pelo Dr. Totenkopf, que acreditava que o planeta estava destinado numa auto destruição pelas guerras. Mas depois o título mudou para o definitivo “Sky Captain and the World of Tomorrow” para não haver qualquer tipo de conflito e confusão do público com um outro filme igualmente milionário e produzido ao mesmo tempo, “O Dia Depois de Amanhã” (The Day After Tomorrow), com Dennis Quaid.
Várias taglines promocionais foram criadas para o trabalho de marketing do filme, e traduzindo algumas delas seriam “Junte-se à resistência”, “O mundo tremerá”, “Quem irá nos salvar?” e “A batalha pelo amanhã está para começar...”.
Aliás, falando em começo, a idéia inicial de Conran era filmar apenas um curta metragem de seis minutos, mostrando um ataque de robôs gigantes voadores à cidade de New York utilizando sua técnica com CGI, porém o produtor Jon Avnet gostou tanto do resultado que decidiu financiar um projeto maior, convencendo o cineasta a fazer um filme mais longo.
O ator Sir Laurence Olivier morreu em 1989, mas através do resgate de imagens de arquivo de seus filmes dos anos 40 e com o auxílio de modernas técnicas de efeitos digitais, foi possível criar uma condição que simulasse sua presença como o vilão “cientista louco” Dr. Totenkopf, em rápidas cenas onde ele fala apenas algumas frases.
O belíssimo e imenso foguete espacial visto na sequência final e que serviria como uma espécie de “Arca de Noé”, possui referências diretas aos clássicos de FC “Destino à Lua” (Destination Moon, 50) e “Colisão de Planetas” (When Worlds Collide, 51), ambos produzidos por George Pal. Nesse mesmo foguete, existe uma cena onde o Capitão Sky e a repórter Polly estão caminhando em seu vasto interior, e os cenários são uma referência ao maquinário futurista da avançada civilização Krell em “Planeta Proibido” (Forbidden Planet, 56), um dos maiores filmes de FC de todos os tempos, com um elenco formado por Walter Pidgeon, Leslie Nielsen e Anne Francis, além de introduzir o famoso robô Robby no imaginário popular dos fãs do cinema fantástico.
Em várias outras cenas existem citações a filmes como “King Kong” (33), nas sequências ambientadas numa ilha selvagem repleta de animais mutantes e pré-históricos (reparem numa árvore enorme que serve de ponte e rota de fuga para os protagonistas); “O Mágico de Oz” (39), que estava sendo exibido num famoso cinema local (“Radio City Music Hall”) onde a repórter Polly se encontra com um cientista; “A Guerra dos Mundos” (53), nos ruídos característicos dos disparos dos raios destruidores dos robôs gigantes que atacaram New York quando tentavam recuperar alguns geradores de energia, cujos sons foram reproduzidos das máquinas voadoras marcianas que invadiram a Terra no filme baseado na obra de H. G. Wells; e “THX 1138” (71), de George Lucas, onde na porta do laboratório do cientista Dr. Walter Jennings (Trevor Baxter) estava o número 1138. Isso sem falar em “Metropolis”, “Flash Gordon”, “Guerra nas Estrelas: O Império Contra-Ataca”, e outros mais...
Além também de citações ao popular monstro japonês Godzilla (que aparece rapidamente num jornal de Tokyo), ao lendário estúdio “RKO Radio Pictures” (através de seu tradicional logotipo representando uma torre imensa no topo do mundo que emite sinais de rádio), ao histórico navio Titanic (que aparece naufragado num cemitério de embarcações quando o Capitão Sky pilotava seu avião embaixo d´água rumo à ilha do Dr. Totenkopf). E personalidades do mundo do cinema como o diretor Orson Wells, que adaptou “A Guerra dos Mundos” para o rádio em 1938 e que foi homenageado pela repórter Polly Perkins quando reproduziu as mesmas falas de um trecho da novela radiofônica ao informar num telefone para seu editor Morris Paley (Michael Gambon) a invasão dos robôs gigantes. Sem contar os inúmeros profissionais da equipe de produção do próprio filme, cujos nomes aparecem rapidamente como autores de artigos num jornal, entre eles, a produtora Marsha Oglesby, o desenhista de produção Kevin Conran (irmão do diretor) e o supervisor dos efeitos visuais Darin Hollings.
“Capitão Sky e o Mundo de Amanhã” (Sky Captain and the World of Tomorrow, 2004) # 284 – data: 21/11/04 – avaliação: 9 (de 0 a 10) – site: www.bocadoinferno.com / blog: www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 31/01/06)
Capitão Sky e o Mundo de Amanhã (Sky Captain and the World of Tomorrow, Estados Unidos / Inglaterra / Itália, 2004). Duração: 106 minutos. Distribuição: Paramount / Warner Bros. Direção e roteiro de Kerry Conran. Produção de Jon Avnet, Sadie Frost, Jude Law, Marsha Oglesby, Hester Hargett e Brooke Breton. Produção Executiva de Aurelio De Laurentiis, Raffaella De Laurentiis e Bill Haber. Fotografia de Eric Adkins. Música de Robert Elhai e Ed Shearmur. Edição de Sabrina Plisco. Desenho de Produção de Kevin Conran. Efeitos Visuais de Darin Hollings. Elenco: Jude Law (Joe “Capitão Sky” Sullivan), Gwyneth Paltrow (Polly Perkins), Angelina Jolie (Capitã Francesca Cook), Giovanni Ribisi (Dex Dearborn), Michael Gambon (Morris Paley), Omid Djalili (Kaji), Trevor Baxter (Dr. Walter Jennings), Julian Curry (Dr. Jorge Vargas), Sir Laurence Olivier (Dr. Totenkopf, em imagens de arquivo), Bai Ling (Mulher Misteriosa), Khan Bonfils, Peter Law, Mark Wells.
A história é ambientada na New York de 1939, onde a repórter e fotógrafa do jornal “Chronicle” Polly Perkins (a bela Gwyneth Paltrow) está investigando o desaparecimento de vários cientistas famosos ao redor do mundo. Quando a cidade enfrenta uma invasão e ataque de um exército de robôs gigantes voadores, ela se une ao ex-namorado Joseph Sullivan (Jude Law), também conhecido como o Capitão Sky, um destemido piloto de avião líder de um grupo de mercenários, para juntos tentarem descobrir o paradeiro do provável responsável pelos ataques dos robôs, um cientista “louco” chamado Dr. Totenkopf (Sir Laurence Olivier, em imagens de arquivo), que planeja destruir o mundo e está refugiado numa ilha em algum lugar no Nepal.
Para alcançar sua missão (a jornalista, em encontrar um furo de reportagem, e o piloto, em salvar o mundo das garras de um tirano), o casal de aventureiros conta também com a ajuda de um brilhante e jovem cientista, Dex Dearborn (Giovanni Ribisi), melhor amigo e fiel escudeiro do Capitão Sky, além de uma bela piloto, Capitã Franky Cook (Angelina Jolie), comandante de uma base secreta aérea (uma fortaleza voadora que serve de porta-aviões) e líder de um esquadrão anfíbio, com quem o Capitão Sky também teve um relacionamento amoroso no passado.
Após enfrentarem uma série de aventuras perigosas, desde o ataque de robôs com enormes tentáculos, passando por máquinas voadoras que possuem asas que se movimentam como a de pássaros, além de turbulentos passeios subaquáticos e encontros desagradáveis com uma vilã conhecida como “a mulher misteriosa” (Bai Ling), entre outras atividades não menos mortais, o casal de heróis encontra o imenso esconderijo do Dr. Totenkopf e tenta impedir seu plano maquiavélico de punir o planeta, fazendo justiça com as próprias mãos.
“Capitão Sky e o Mundo de Amanhã” é uma grande mistura de ação, aventura, ficção científica e fantasia, com elementos dos antigos filmes noir, seriados dos anos 40 e aquelas histórias em quadrinhos com cientistas loucos tentando dominar o mundo utilizando engenhocas futuristas. E o resultado da soma de tudo isso é a mais pura diversão sem compromisso, levando-se em conta a proposta de uma história despretensiosa de nostalgia repleta das típicas fantasias do mundo do cinema.
A fotografia é carregada num tom sépia para lembrar o cinema do passado, e o universo ficcional criado para o filme possui elementos que simulam uma ambientação na New York do final dos anos 30 com variações históricas, já que não é feita nenhuma menção à Segunda Guerra Mundial, cujo conflito estava se iniciando, nem também referências à depressão econômica que os Estados Unidos enfrentavam nessa época. Porém, a tecnologia do período era completamente baseada em elementos futuristas, representados por robôs de todos os tipos e tamanhos, que voam e disparam raios destruidores, além de máquinas voadoras e aviões sofisticados que também se locomovem na água, gigantescos porta-aviões que pairam no ar, e até uma imenso foguete espacial típico dos filmes de ficção científica dos anos 50.
Uma simples palavra que define muito bem o filme é a mesma que eu disse para um pesquisador de um conceituado jornal que estava entrevistando os espectadores na saída da sala do cinema, na rede Cinemark do Shopping Center Interlagos, em São Paulo. Ele apenas perguntou o que eu achava do filme, com as opções de ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo. A resposta foi rápida, curta e grossa: ÓTIMO.
Uma enorme quantidade de referências e homenagens desfilam por todo o filme, além de uma infinidade de curiosidades de bastidores. “Capitão Sky e o Mundo de Amanhã” teve um orçamento aproximado de US$ 70 milhões e foi filmado totalmente com os atores interpretando seus respectivos personagens em frente de uma tela azul, onde somente depois foram acrescentados através de efeitos de computadores os cenários e todo um mundo virtual em três dimensões. Sendo que o próprio cineasta Kerry Conran é o criador do programa que permitiu unir atores de verdade com um ambiente de total fantasia. Pelo fato das filmagens com os atores serem simples, atuando em frente da tela azul, foram necessários apenas vinte e seis dias para a conclusão dos trabalhos, e como a atriz Angelina Jolie, um dos três grandes nomes de peso do elenco, teve uma participação rápida com seu personagem Franky Cook, ela precisou apenas de três dias para filmar suas cenas.
O nome do filme originalmente seria apenas “The World of Tomorrow”, uma referência a um utópico mundo de amanhã idealizado pelo Dr. Totenkopf, que acreditava que o planeta estava destinado numa auto destruição pelas guerras. Mas depois o título mudou para o definitivo “Sky Captain and the World of Tomorrow” para não haver qualquer tipo de conflito e confusão do público com um outro filme igualmente milionário e produzido ao mesmo tempo, “O Dia Depois de Amanhã” (The Day After Tomorrow), com Dennis Quaid.
Várias taglines promocionais foram criadas para o trabalho de marketing do filme, e traduzindo algumas delas seriam “Junte-se à resistência”, “O mundo tremerá”, “Quem irá nos salvar?” e “A batalha pelo amanhã está para começar...”.
Aliás, falando em começo, a idéia inicial de Conran era filmar apenas um curta metragem de seis minutos, mostrando um ataque de robôs gigantes voadores à cidade de New York utilizando sua técnica com CGI, porém o produtor Jon Avnet gostou tanto do resultado que decidiu financiar um projeto maior, convencendo o cineasta a fazer um filme mais longo.
O ator Sir Laurence Olivier morreu em 1989, mas através do resgate de imagens de arquivo de seus filmes dos anos 40 e com o auxílio de modernas técnicas de efeitos digitais, foi possível criar uma condição que simulasse sua presença como o vilão “cientista louco” Dr. Totenkopf, em rápidas cenas onde ele fala apenas algumas frases.
O belíssimo e imenso foguete espacial visto na sequência final e que serviria como uma espécie de “Arca de Noé”, possui referências diretas aos clássicos de FC “Destino à Lua” (Destination Moon, 50) e “Colisão de Planetas” (When Worlds Collide, 51), ambos produzidos por George Pal. Nesse mesmo foguete, existe uma cena onde o Capitão Sky e a repórter Polly estão caminhando em seu vasto interior, e os cenários são uma referência ao maquinário futurista da avançada civilização Krell em “Planeta Proibido” (Forbidden Planet, 56), um dos maiores filmes de FC de todos os tempos, com um elenco formado por Walter Pidgeon, Leslie Nielsen e Anne Francis, além de introduzir o famoso robô Robby no imaginário popular dos fãs do cinema fantástico.
Em várias outras cenas existem citações a filmes como “King Kong” (33), nas sequências ambientadas numa ilha selvagem repleta de animais mutantes e pré-históricos (reparem numa árvore enorme que serve de ponte e rota de fuga para os protagonistas); “O Mágico de Oz” (39), que estava sendo exibido num famoso cinema local (“Radio City Music Hall”) onde a repórter Polly se encontra com um cientista; “A Guerra dos Mundos” (53), nos ruídos característicos dos disparos dos raios destruidores dos robôs gigantes que atacaram New York quando tentavam recuperar alguns geradores de energia, cujos sons foram reproduzidos das máquinas voadoras marcianas que invadiram a Terra no filme baseado na obra de H. G. Wells; e “THX 1138” (71), de George Lucas, onde na porta do laboratório do cientista Dr. Walter Jennings (Trevor Baxter) estava o número 1138. Isso sem falar em “Metropolis”, “Flash Gordon”, “Guerra nas Estrelas: O Império Contra-Ataca”, e outros mais...
Além também de citações ao popular monstro japonês Godzilla (que aparece rapidamente num jornal de Tokyo), ao lendário estúdio “RKO Radio Pictures” (através de seu tradicional logotipo representando uma torre imensa no topo do mundo que emite sinais de rádio), ao histórico navio Titanic (que aparece naufragado num cemitério de embarcações quando o Capitão Sky pilotava seu avião embaixo d´água rumo à ilha do Dr. Totenkopf). E personalidades do mundo do cinema como o diretor Orson Wells, que adaptou “A Guerra dos Mundos” para o rádio em 1938 e que foi homenageado pela repórter Polly Perkins quando reproduziu as mesmas falas de um trecho da novela radiofônica ao informar num telefone para seu editor Morris Paley (Michael Gambon) a invasão dos robôs gigantes. Sem contar os inúmeros profissionais da equipe de produção do próprio filme, cujos nomes aparecem rapidamente como autores de artigos num jornal, entre eles, a produtora Marsha Oglesby, o desenhista de produção Kevin Conran (irmão do diretor) e o supervisor dos efeitos visuais Darin Hollings.
“Capitão Sky e o Mundo de Amanhã” (Sky Captain and the World of Tomorrow, 2004) # 284 – data: 21/11/04 – avaliação: 9 (de 0 a 10) – site: www.bocadoinferno.com / blog: www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 31/01/06)
Capitão Sky e o Mundo de Amanhã (Sky Captain and the World of Tomorrow, Estados Unidos / Inglaterra / Itália, 2004). Duração: 106 minutos. Distribuição: Paramount / Warner Bros. Direção e roteiro de Kerry Conran. Produção de Jon Avnet, Sadie Frost, Jude Law, Marsha Oglesby, Hester Hargett e Brooke Breton. Produção Executiva de Aurelio De Laurentiis, Raffaella De Laurentiis e Bill Haber. Fotografia de Eric Adkins. Música de Robert Elhai e Ed Shearmur. Edição de Sabrina Plisco. Desenho de Produção de Kevin Conran. Efeitos Visuais de Darin Hollings. Elenco: Jude Law (Joe “Capitão Sky” Sullivan), Gwyneth Paltrow (Polly Perkins), Angelina Jolie (Capitã Francesca Cook), Giovanni Ribisi (Dex Dearborn), Michael Gambon (Morris Paley), Omid Djalili (Kaji), Trevor Baxter (Dr. Walter Jennings), Julian Curry (Dr. Jorge Vargas), Sir Laurence Olivier (Dr. Totenkopf, em imagens de arquivo), Bai Ling (Mulher Misteriosa), Khan Bonfils, Peter Law, Mark Wells.