Comentários curtos de cinema fantástico - Parte 1 (18 a 25/11/12)


Altar do Diabo, O (The Dunwich Horror, EUA, 1970)
Caçador de Trolls, O (The Troll Hunter, Noruega, 2010)
Cão Branco (White Dog, EUA, 1982)
Criaturas das Profundezas (Humanoids From the Deep, EUA, 1980)
Hellraiser: Revelations (EUA, 2010)
Hora do Espanto, A (Fright Night, EUA, 2011)
Maldição de Samantha, A (Deadly Friend, EUA, 1986)
Piranha 2 (Piranha 3DD, EUA, 2012)
Presas, As (Proie, França, 2010)



* “Altar do Diabo, O” (The Dunwich Horror, 1970) – História de H. P. Lovecraft filmada pela “American International”, com produção executiva de Roger Corman, e elenco liderado pelos então jovens Dean Stockwell e Sandra Dee, além dos veteranos Ed Begley e Sam Jaffe. Um jovem ocultista tenta, através dos ensinamentos do poderoso livro “Necronomicon”, e com o sacríficio de uma bela e jovem mulher, abrir um portal que permitiria a entrada dos “Antigos”, uma raça ancestral que habitava nosso planeta em tempos imemoriais, destruindo a raça humana. Diversão razoável num filme de horror insinuado e com uma atmosfera sinistra constante, faltando talvez uma exploração maior das criaturas indizíveis de Lovecraft. Teve uma nova versão em 2009 da produtora “Nu Image”, com Jeffrey Combs e novamente Dean Stockwell, em outro papel, lançada em DVD no Brasil pela “Focus Filmes” como “Bruxas”. (RR – 25/11/12)     

* “Caçador de Trolls, O” (The Troll Hunter, 2010) – Filme norueguês situado no subgênero “Mockumentary” e “Found Footage”, que apesar de já desgastado, ainda pode render boas histórias. Aqui, é explorada a lenda dos trolls, perigosas criaturas que vivem nas florestas, e que são perseguidas por um experiente caçador caso interfiram no mundo dos humanos. O caçador, por sua vez, é acompanhado por um grupo de jovens cineastas que estão produzindo um documentário sobre o assunto. Bons efeitos especiais e momentos interessantes de tensão e perseguições. (RR – 18/11/12)     

* “Cão Branco” (White Dog, 1982) – Ótima crítica social aos racistas que treinam cães para atacar mortalmente pessoas negras. Escrito e dirigido por Samuel Fuller, o filme prende a atenção o tempo todo, onde acompanhamos a tentativa de um treinador em socializar novamente um cão assassino. Curiosidade: é inevitavelmente engraçado vermos a ira do dono de uma empresa que treina animais selvagens para participarem de filmes, contra um poster do robô R2D2 de “Star Wars”, que estaria atrapalhando seus negócios. (RR – 18/11/12)     

* “Criaturas das Profundezas” (Humanoids From the Deep, 1980) – Monstros marinhos humanóides passam a atacar uma pequena vila de pescadores. As criaturas foram geradas após peixes primitivos se alimentarem de salmões contaminados com um hormônio de crescimento criado em laboratório por uma empresa interessada em investir na região. Sangue e mutilações em doses razoáveis, e algumas cenas de mulheres peladas, num filme mediano produzido por Roger Corman, mas que garante uma boa diversão. Os veteranos Vic Morrow e Doug McClure lideram o elenco. Teve uma refilmagem em 1996, também produzida por Corman. (RR – 20/11/12)

* “Hellraiser: Revelations” (2010) – “Hellraiser” é “Pinhead” e “Pinhead” é o ator “Doug Bradley”. Somado ao roteiro péssimo e filmado às pressas, temos o fato de que não é possivel admitir um filme desse universo ficcional sem Bradley, ou seja, o novo Pinhead está patético interpretado por um ator que nem o nome vale a pena citar. Só para fãs da franquia. (RR – 18/11/12)

* “Hora do Espanto, A” (Fright Night, 2011) – Além desse remake ser muito ruim, não poderei deixar de mencionar o quanto ridículo ficou o personagem Peter Vincent (também não irei citar o nome do ator), que no original de 1985 ficou nas mãos competentes do saudoso Roddy McDowall. Dispensável. (RR – 18/11/12)     

* “Maldição de Samantha, A” (Deadly Friend, 1986) – Da época divertida do diretor Wes Craven, tive o privilégio de ver esse filme nos cinema em meados da saudosa década de 80 do século passado. É apenas mediano, mas diverte numa história de um robô que depois de ser destruído por disparos de um rifle, tem seu cérebro eletrônico transferido para o corpo de uma bela jovem morta num acidente doméstico. A memorável cena da bola de basquete estourando a cabeça de uma velha irritante é clássica. (RR – 18/11/12)

* “Piranha 2 (Piranha 3DD, 2012) – Sequencia de “Piranha” (2010). Apesar de ter sido produzido intencionalmente para não ser levado a sério, o filme é ruim demais. Piranhas assassinas sedentas pelo sangue e famintas pela carne de banhistas, retornam para atacar um parque aquático, invadindo o local pelas tubulações externas. Muito sangue e corpos dilacerados num roteiro ridículo com péssimos elementos de humor. Completamente patético, dá pena ver os veteranos Gary Busey, Christopher Lloyd e David Hasselhorff participarem de uma pocaria dessas, mesmo fazendo paródias de si mesmos. (RR – 20/11/12)

* “Presas, As” (Proie, 2010) – Mais um bom filme do moderno cinema de horror francês, com um roteiro tenso com crítica à destruição do meio ambiente com a contaminação química de uma floresta por uma usina comandada de forma inescrupulosa pelo Homem. Tem boas cenas sangrentas de ataques de javalis enfurecidos. Recomendável. (RR – 18/11/12)

Balada Para Satã (The Mephisto Waltz, EUA, 1971)



Nada tenho que não venha de ti, meu mestre, meu príncipe bem amado, meu pai demônio. Não terei outros deuses diante de ti, e devo tudo ao demônio, e ao espírito mal que és tu. Vem, vem, vem,... vem o antecessor, vem demônio, vem príncipe e pai, vem Deus, vem teu nome senhor, vem meu príncipe, vem, vem o antecessor, vem demônio, vem príncipe e pai, vem Deus, vem teu nome senhor, vem, não terei outros deuses diante de ti, e devo todos os dias ao demônio e ao espírito mal que és tu. Vem, vem, meu pai, meu mestre...
- Duncan Ely, à beira da morte.

Dentro do gênero horror, riquíssimo em ideias e estilos, um dos tipos de cinema que mais incomoda e interage com o público é inevitavelmente aquele inspirado em histórias satânicas. O horror aos demônios e tudo aquilo que envolve o Mal absoluto sempre afetou o ser humano, que historicamente é influenciado por crenças e religiões. E nada mais agressivo e repulsivo ao Homem do que o temido Diabo e sua imagem encarnada de tudo que é ruim, como o sofrimento, dor, doenças e morte.
Um dos maiores exemplos é o clássico O Exorcista (1973), de William Friedkin, com sua história de possessão demoníaca em uma pobre garota de apenas 12 anos, e que causou imenso choque e um impacto fulminante no ponto fraco do público: o próprio demônio encarnado na pele de uma inocente criança. Não houve um só espectador que não tenha se sentido atingido ou incomodado em cenas como a sangrenta masturbação da criança possuída com um crucifixo, ou os nojentos vômitos expelidos por ela na forma de jatos gosmentos de bílis esverdeadas.
Esse é o caso do também demoníaco, porém bem menos agressivo, Balada para Satã (1971), que investe no clima de horror psicológico, sem deixar contudo de envolver e incomodar o público.

(Atenção: o texto a seguir contém spoilers)
Um famoso pianista já idoso e doente terminal com câncer, Duncan Ely, interpretado por Curt Jurgens, faz um pacto com o demônio para voltar à vida no corpo de um jovem jornalista e também pianista sem sucesso chamado Myles Clarkson, interpretado por Alan Alda. O Sr. Duncan na verdade é um adorador do diabo e apaixonado por sua filha Roxanne, interpretada por Barbara Parkins, a ponto de proporcionar a morte de sua própria esposa através de um ataque violento de um cão negro e feroz da família (que lembra muito a fera de “Zoltan, o Cão Vampiro de Drácula”, 1977). Após conhecer e seduzir Myles, tornando-o amigo pessoal de sua família, o Sr. Duncan tem uma forte crise de leucemia e morre, onde num ritual satânico assume o corpo do jovem pianista, ajudado por sua filha Roxanne. A esposa de Myles, interpretada por Jacqueline Bisset, desconfiada dessa conspiração demoníaca, passa a ter terríveis pesadelos onde é envolvida pelos adoradores do diabo, que acabam matando sua filha para entregarem a alma à Satã, e cujas imagens de seus sonhos sempre acabavam tornando uma macabra realidade. Sabendo depois que seu marido agora na verdade está possuído pela alma do Sr. Duncan, ela torna-se perturbada pelos fatos diabólicos ao seu redor e acaba pactuando também com o demônio, suicidando-se numa banheira e num ritual diabólico transporta-se para o corpo de Roxanne, a filha e amante de Duncan, para ficar próxima ao corpo do marido.
Um filme muito interessante, sem a presença do característico final feliz, o que já o torna especial, pois os personagens são envolvidos numa trama demoníaca e onde o próprio Satã, oculto em seus subconscientes, é o mestre de cerimônias e senhor absoluto de suas almas, arrebanhando todos para sua legião macabra no inferno. No melhor estilo de thriller psicológico que lembra o clássico O Bebê de Rosemary (1968), de Roman Polanski, a história se desenvolve num clima gótico do mais puro horror sobrenatural, com altas doses de suspense e erotismo, graças às participações das lindíssimas Jacqueline Bisset e Barbara Parkins. A fotografia sombria e por vezes nublada e envolta numa densa atmosfera de ocultismo, enfatiza os momentos de medo, onde não há a violência explícita, e sim somente o horror sugerido e sufocante, acompanhado pela fantástica trilha sonora do mestre Jerry Goldsmith, responsável por acordes musicais que objetivam gelar a alma do espectador em meio ao crescente suspense.
É uma típica produção para a televisão, baseada na história The Mephisto Waltz, de Fred Mustard Stewart, produzida pelo mesmo criador de consagradas séries de TV dos anos 60, como Os Invasores e O Fugitivo, Quinn Martin, e dirigida por um especialista da telinha, Paul Wendkos, responsável por inúmeros episódios de Os Invasores e telefilmes como Fugitivos de Alcatraz (1987) e Nos Braços da Morte (1989). Os atores coadjuvantes participaram como convidados em diversas produções para a televisão como a presença de William Windom em Os Invasores e Bradford Dillman em Galeria do Terror, de Rod Serling (Dillman também teve participação importante no cinema como em A Fuga do Planeta dos Macacos - 1971). Alan Alda e Jacqueline Bisset são os astros maiores desse filme, os quais tiveram inúmeras participações em outras produções de Hollywood. Alda, entre outros, fez Crimes e Pecados (89), A Ilha Sinistra (83) e As Quatro Estações do Ano (81, nesse foi também o diretor e roteirista), e Bisset estrelou À Sombra do Vulcão (84), Assassinato no Expresso Oriente (74) e Cassino Royale (67).
Felizmente para os fãs do cinema de horror, ainda podemos acompanhar bons filmes despretensiosos como Balada para Satã, que foi lançado no Brasil na época do vídeo VHS e também depois em DVD (pela “Fox”). Podendo ser considerado um grande entretenimento, garantindo bons momentos de suspense, onde somos envolvidos em tramas demoníacas que inevitavelmente afetam a imparcialidade do espectador, convidando-o a participar da história.

“Balada Para Satã” (The Mephisto Waltz, 1971) – avaliação: 8,5 (de 0 a 10)
blog: www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 09/12/05)

Balada Para Satã (The Mephisto Waltz, Estados Unidos, 1971). 20th Century Fox. Duração: 109 minutos. Lançado em vídeo VHS pela Abril Vídeo. Direção de Paul Wendkos. Produção de Quinn Martin. Roteiro de Ben Maddow, baseado em obra homônima de Fred Mustard Stewart. Fotografia de William W. Spencer. Direção de Arte de Richard Haman. Efeitos Especiais por The Howard A. Anderson Company. Música de Jerry Goldsmith. Piano por Jakob Gimpel. Com Alan Alda, Jacqueline Bisset, Curt Jurgens, Barbara Parkins, Bradford Dillman, William Windom, Kathleen Widdoes.

A Sentinela dos Malditos (The Sentinel, EUA, 1977)


Há Perigo em todo lugar. Há o Mal... o Mal está em todo lugar. Há Horror. Há Trevas. Mas vigiando, esperando, espreitando o Mal está a esperança.” – reprodução parcial de narração em trailer de divulgação

Em 1977, o diretor Michael Winner (falecido em 21/01/2013 e responsável pelo cultuado “Desejo de Matar”, 1974) e o escritor Jeffrey Konvitz se uniram para produzir o filme “A Sentinela dos Malditos” (The Sentinel), que tem como maiores lembranças para os apreciadores do cinema de horror, a temática abordada de conspiração satânica, a exemplo de “O Bebê de Rosemary” (68), “O Exorcista” (73) e “A Profecia” (76), e pelo elenco excepcional, formado por tantos atores consagrados, conhecidos e cultuados que provavelmente nenhum outro filme do gênero tenha conseguido tamanha proeza. Dos experientes John Carradine, Martin Balsam, Arthur Kennedy e Eli Wallach, passando pelos não menos veteranos José Ferrer, Burgess Meredith e Ava Gardner, chegando aos mais jovens Chris Sarandon, Cristina Raines e Beverly D’Angelo, só para citar parte do elenco.

Alison Parker (Cristina Raines, de “Pesadelos Diabólicos”, 83) é uma bela modelo que namora o advogado Michael Lerman (Chris Sarandon, de “A Hora do Espanto”, 85 e “Brinquedo Assassino”, 88). Ambos tiveram problemas no passado, sendo que ela sobreviveu a uma tentativa de suicídio depois de flagrar o pai (Fred Stuthman) numa orgia com duas mulheres, e ele enfrentou o suposto suicídio da esposa, num caso obscuro ainda sendo acompanhado pelo detetive da polícia Gatz (Eli Wallach).
Eles vivem juntos, mas a modelo está procurando um apartamento mobiliado para morar sozinha. Encontrando uma oportunidade de aluguel num anúncio de jornal, Alison vai visitar um antigo prédio no Brooklyn, em New York, acompanhada pela corretora de imóveis Srta. Logan (Ava Gardner). Convencida pelo preço baixo, ela aluga o apartamento e conhece seus novos vizinhos, todos misteriosos e estranhos, liderados por Charles Chazen (Burgess Meredith). Outra peculiaridade do local é a presença constante de um sinistro padre cego, Francis Matthew Halloran (John Carradine), sempre estático na frente da janela do último andar. Entre os vizinhos “diabólicos” está o casal de lésbicas Gerde Engstrom (Sylvia Miles) e Sandra (Beverly D’Angelo), as irmãs Lilian (Jane Hoffman) e Emma Clotkin (Elaine Shore), Malcolm (Gary Allen) e sua esposa Rebecca Stinnett (Tresa Hughes), e a idosa Anna Clark (Kate Harrington).
A partir daí, Alison começa a enfrentar uma série de problemas de saúde, com vários desmaios, sendo constantemente assessorada pela amiga Jennifer (Deborah Raffin). Ela não consegue dormir à noite, toma remédios fortes, ouve ruídos no andar de cima, supostamente vazio, e tem visões assustadoras de seu passado trágico. O que a modelo não imaginaria é que seu destino já estaria determinado, sendo observada por uma irmandade católica secreta, liderada por um padre misterioso (José Ferrer) e pelo Monsenhor Franchino (Arthur Kennedy), e que ela estava sendo vítima de uma conspiração satânica para evitar a posse de uma nova “sentinela dos malditos”.

Através de mim você irá pela cidade da tristeza. Através de mim você irá pela dor, que é eterna. Através de mim você irá entre as pessoas perdidas. Abandone a esperança, todos que entrarem aqui.” – inscrição no portal de entrada do inferno

São muitos os destaques, e entre eles é interessante registrar a cena onde Alison é atormentada pelo fantasma do pai adúltero e promíscuo, e que morreu vítima de câncer. Ele está perseguindo-a e num momento de desespero e fúria, e ela desfere vários golpes de faca, acertando brutalmente seu olho e nariz. Tem ainda a sequência perturbadora onde ocorre um desfile de demônios e aberrações invocadas por Charles Chazen, para aterrorizar e enlouquecer Alison e influenciá-la a se suicidar, sendo na verdade aparições de pessoas deformadas na vida real, lembrando o filme “Monstros” (Freaks, 32), de Tod Browning. Aliás, o diretor Michael Winner enfrentou alguns problemas com reações negativas do público e críticos por causa da exposição dessas pessoas de forma pejorativa, qualificando-as como demônios deformados mesmo. Além de uma cena no mínimo inusitada, que certamente surpreende o espectador quando Sandra, a companheira lésbica de Gerde Engstrom, que não fala uma única palavra no filme, começa a se masturbar freneticamente na frente de Alison, quando ela estava fazendo uma simples visita para conhecer os novos vizinhos (sem dúvida, um momento ousado e corajoso do diretor, fugindo do convencional, e um ato merecedor de nossa admiração).

“A Sentinela dos Malditos” foi lançado em DVD no Brasil em 2003 pelo selo “Dark Side” da “Works Editora”, trazendo como material extra uma sinopse, as biografias dos atores Chris Sarandon e Cristina Raines, um trailer legendado em português de aproximadamente dois minutos e meio de duração, e uma galeria de fotos. E curiosamente, o filme também foi lançado em DVD em 17/08/05 pela “Ocean Pictures do Brasil” com o título “A Sentinela”, e sem extras disponíveis.

Entre as curiosidades, vale citar o periquito de estimação do demoníaco Charles Chazen, chamado Mortimer, e que segundo ele veio do “Brasil” (aliás, temos uma cena forte onde Alison presencia a gata Jezebel devorando brutalmente o passarinho). Outro fato interessante são as pequenas participações de então jovens atores que seriam populares mais tarde, com carreiras sólidas e rostos conhecidos como Jeff Goldblum, que fez o papel do fotógrafo Jack, e que seria o astro de “A Mosca” (86), “O Parque dos Dinossauros” (93) e “Independence Day” (96), além de Christopher Walken (“Os Anjos Rebeldes”, 94 e “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça”, 99), que foi o policial assistente Rizzo, e Tom Berenger (“Platoon”, 86 e “D-Tox”, 2002), que apareceu rapidamente na cena final, juntamente com a esposa Nana Visitor (da série de TV “Star Trek: Deep Space Nine”), sendo eles os futuros inquilinos do prédio onde o portal do inferno é secretamente mantido sob vigilância.

Para ti, teu caminho é dado e bem vigiado, para que neste lugar de felicidade nada relacionado ao Mal se aproxime ou entre.” – John Milton, em “Paraíso Perdido”

“A Sentinela dos Malditos” (The Sentinel, 1977) # 343 – data: 13/10/05 – avaliação: 9,0
site: www.bocadoinferno.com / blog: www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 23/11/05 e atualizado em 23/01/13)

A Sentinela dos Malditos (The Sentinel, Estados Unidos, 1977). Duração: 92 minutos. Direção de Michael Winner. Roteiro de Michael Winner e Jeffrey Konvitz, baseados em obra literária de Jeffrey Konvitz. Produção de Michael Winner e Jeffrey Konvitz. Música de Gil Melle. Fotografia de Richard C. Kratina. Edição de Bernard Gribble e Terry Rawlings. Desenho de Produção de Philip Rosenberg. Maquiagem de Bob Laden e Dick Smith. Elenco: Chris Sarandon (Michael Lerman), Cristina Raines (Alison Parker), Martin Balsam (Prof. Ruzinsky), John Carradine (Padre Francis Matthew Halloran), José Ferrer (Padre da Irmandade), Ava Gardner (Srta. Logan), Arthur Kennedy (Monsenhor Franchino), Burgess Meredith (Charles Chazen), Sylvia Miles (Gerde Engstrom), Deborah Raffin (Jennifer), Eli Wallach (Detetive Gatz), Christopher Walken (Detetive Rizzo), Beverly D’Angelo (Sandra), Jerry Orbach (Michael Dayton), Hank Garrett (James Brenner), Robert Jerringer (Hart), Nana Visitor (Moça no final), Tom Berenger (Moço no final), William Hichey (Perry), Gary Allen (Malcolm Stinnett), Tresa Hughes (Rebecca Stinnett), Kate Harrington (Anna Clark), Jane Hoffman (Lilian Clotkin), Elaine Shore (Emma Clotkin), Jeff Goldblum (Jack), Fred Stuthman (Sr. Parker).