Aterrorizados (Altered, 2006)


“Não demorará muito tempo. Irá devorá-lo de dentro para fora. Verá sua carne cair, camada por camada. Doerá tanto, que o deixará louco, perigoso. Dentro de algumas horas, irá implorar para atirarmos nele, pois seus dedos estarão tão destruídos que não conseguirá puxar o gatilho.”

O jovem diretor cubano Eduardo Sanchez, um dos responsáveis juntamente com Daniel Myrick, pelo fenômeno “A Bruxa de Blair” (The Blair Witch Project, 1999), retornou em seu segundo trabalho por trás das câmeras, dessa vez sozinho na direção, com “Aterrorizados” (Altered, 2006), um filme de horror com elementos de ficção científica (ou vice-versa) e com roteiro de Jamie Nash explorando a temática de invasão alienígena, só que ao contrário de muitos filmes que abordam extraterrestres pacíficos, o caso aqui são alienígenas hostis, violentos e agressivos ao extremo.

No prólogo, um grupo de três homens, Duke (Brad William Henke), Cody (Paul McCarthy-Boyington) e Otis (Mike C. Williams), estão fortemente armados caçando alguma criatura estranha e muito ágil pela floresta (interpretada por Misty Rosas). Após uma perseguição noturna carregada de forte tensão, eles conseguem capturá-la numa armadilha, um imenso buraco camuflado no chão.
O grupo leva o perigoso ser (na verdade, um alienígena) para a casa de Wyatt (Adam Kaufman) e logo ficamos sabendo a origem dos fatos, onde eles tiveram uma experiência traumática há 15 anos, quando ainda adolescentes, sendo abduzidos por alienígenas hostis. Suas vidas após esse incidente caíram em ruínas, sendo desacreditados pelas pessoas e responsabilizados pela morte de um deles, o irmão de Cody, que não resistiu a uma transformação de seu corpo contaminado pelos alienígenas, algo que apenas Wyatt conseguiu superar, apesar de “alterado” (do título original). A partir daí, o grupo trava uma batalha contra a criatura, esperando uma vingança dos outros alienígenas, e ainda enfrentando a oposição e desconfiança da namorada de Wyatt, a bela Hope (Catherine Mangan), e do xerife Henderson (James Gammon).

“Aterrorizados” é aquele tipo de filme com um argumento básico de Ficção Científica (uma invasão extraterrestre), com fortes cenas de horror, não faltando uma generosa dose de tripas expostas, carne apodrecendo e sangue para todos os lados. O mais interessante na história é justamente a opção do roteirista em não explicar tudo facilmente, preferindo optar por revelações pausadas e sugestivas, deixando para o espectador um bom exercício de imaginação sobre a origem dos alienígenas, seus objetivos em nosso planeta e intenções com o grupo de homens abduzidos e depois devolvidos às suas vidas não mais normais como antes. E também, vale ressaltar a decisão acertada dos realizadores em apresentar criaturas de outro mundo como demônios completamente ameaçadores, assassinos e violentos.
O filme é curto (apenas 82 minutos) e é mais uma prova sobre o quanto ainda é possível com uma produção de baixo orçamento e muita criatividade e ousadia, contar uma história de horror com ficção científica, manipulando o imaginário de quem assiste e mostrando a dose certa e equilibrada de tensão, sangue e vísceras.
Foi lançado em DVD no Brasil pela “Imagem” em Setembro de 2007.

“Aterrorizados” (Altered, Estados Unidos, 2006) # 421 – data: 20/02/07 – avaliação: 8 (de 0 a 10)
site: www.bocadoinferno.com / blog: www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 21/02/07)

The Darkroom (2006)


The Darkroom(2006), dirigido pelo inglês Michael Hurst (de "House of the Dead 2") e escrito por ele em parceria com Mark A. Altman, tem um prólogo onde um adolescente está andando com dificuldade no meio de uma estrada de terra e quase é atropelado por um carro. Suas mãos estão manchadas de sangue e seu estado é quase catatônico. A história avança quinze anos e agora ele está internado num hospital psiquiátrico, sendo escolhido pelos médicos como uma cobaia para uma droga experimental que traz à tona lembranças esquecidas do passado. Ele não sabe nada sobre sua vida, como chegou ao hospital e nem seu nome verdadeiro. Após tomar o medicamento, o homem passa a vivenciar uma experiência incrível causando uma confusão em sua mente com imagens perturbadoras de pesadelos com uma criatura assassina coberta de lama e mulheres brutalmente torturadas. A partir daí, qualquer informação adicional sobre a história poderá ser considerado um “spoiler”, pois esse é o tipo de filme que não se pode revelar detalhes do roteiro por menores que sejam com o risco de comprometer a diversão de quem assiste, apesar de que a maior falha de “The Darkroom” é justamente ser previsível demais.

Com diretor, roteirista e elenco desconhecidos (a não ser pela bela Lucy Lawless, de “O Pesadelo” e da série de TV “Xena”), o filme é apenas mais um entre a infinidade de similares que são produzidos todos os anos, sem apresentar nada de especial. A história até que é interessante, mas funcionaria melhor como um roteiro de algum episódio curto de uma série de TV que explora temas sobrenaturais no estilo de “Além da Imaginação”, tanto que “The Darkroom” é curto com apenas 80 minutos de duração. Não é um filme propriamente ruim, mas é trivial e previsível demais, onde um espectador atento percebe sem esforço o rumo das ações antecipadamente. É apenas mais um filme comum, sem ousadia nem suspense, daqueles que se esquece facilmente depois de ver. Apesar de honesto em sua proposta de contar uma história simples e despretensiosa sobre os mistérios da mente de um homem perturbado com seu passado.

“The Darkroom” (The Darkroom, Estados Unidos, 2006) # 420 – data: 19/02/07 – avaliação: 5 (de 0 a 10)
site: www.bocadoinferno.com / blog: www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 20/02/07)

Turistas (2006)


O polêmico filme americano “Turistas” (Turistas, 2006) chegou aos cinemas brasileiros em 16/02/07, com uma história de horror ambientada no Brasil. Um grupo de jovens turistas estrangeiros está em passeio pelas praias do Nordeste. São três americanos, sendo um casal de irmãos, Alex (Josh Duhamel) e Bea (Olivia Wilde), e a amiga Amy (Beau Garrett), além da australiana Pru (Melissa George), que costuma viajar sozinha, e de dois amigos ingleses, Finn (Desmond Askew) e Liam (Max Brown), que queriam ir para Florianópolis e conseguiram a façanha de inverter o caminho indo para Belém. Completam o grupo um casal sueco viajando de moto, Svend (Gustav Roth) e Annika (Olga Diegues).
Eles se conhecem na viagem e após um acidente de ônibus, se encontram numa praia paradisíaca onde se divertem bastante nadando, bebendo, jogando futebol e dançando ao som de samba e funk (é verdade que esses estilos de música são bem populares no Brasil, mas poucos sabem que nosso país é um dos melhores do mundo em bandas de metal extremo).
Porém, depois de ingerirem drogas em bebidas numa festa noturna sem saberem, os jovens acordam de ressaca no dia seguinte pela manhã e descobrem que foram roubados. A partir daí seus problemas têm início, pois agora estão perdidos no meio do mato numa terra estranha, apenas com a pouca roupa do corpo, sem dinheiro e documentos. E o pior ainda estaria por vir, não imaginando que eles teriam que enfrentar as ações ilegais de um cirurgião psicótico e seus capangas armados, cujo interesse é a remoção dos órgãos internos dos jovens incautos, transformando as férias dos turistas num pesadelo sangrento e infernal.

O filme, dirigido por John Stockwell e escrito por Michael Arlen Ross, tornou-se exageradamente polêmico por denegrir a imagem do Brasil como um país turístico sem segurança para os visitantes estrangeiros, que ao virem gastar seu dinheiro por aqui à procura de diversão e conhecer lugares bonitos, seriam tratados com hostilidade e obrigados a “doar” seus órgãos internos como rins, fígado e outros. Sinceramente, acho um desperdício de energia discutir esse assunto, pois nós brasileiros conhecemos nosso país sem precisar de nenhum filme estrangeiro para influenciar na formação de nossa opinião, e quem é de fora e quer saber sobre o Brasil, basta pesquisar em fontes seguras e confiáveis, e não será um filme tranqueira de horror barato que fará qualquer diferença.
Então, independente do local onde é ambientada a história (poderia ser em qualquer lugar do mundo), o que interessa e vale a pena gastar energia é numa análise crítica como apenas mais um filme de horror. E nesse caso, “Turistas” é ruim, cheio de clichês e falhas grotescas no roteiro, sem contar que tem um desfecho ridículo e totalmente convencional, apenas mostrando a falta de ousadia de seus realizadores em concluir a história pelo menos de uma forma mais coerente e verossímil. Entre os furos que podem ser revelados (muitos outros devem ser descobertos pelo espectador, pois são “spoilers”), temos a ausência total de qualquer tipo de ação policial (certamente para o roteirista a existência da polícia dificultaria o seu trabalho), além do fato do brasileiro Kiko (Agles Steib), que conheceu os turistas e criou uma suposta relação de amizade pela convivência, ter sofrido um acidente na queda de uma cachoeira com um ferimento na cabeça, e em determinado momento ele passa a agir como se nada tivesse acontecido. Aliás, após serem roubados, os gringos são aparentemente ajudados por Kiko que os leva até uma casa isolada numa jornada tortuosa pela floresta, e no caminho eles simplesmente conseguem fazer uma descontraída parada para nadar e se divertir em belas cachoeiras e cavernas submersas, desconsiderando completamente a perturbadora situação desfavorável em que se encontravam após serem roubados num local selvagem para eles.
Contudo, a despeito principalmente dos terríveis absurdos encontrados na história, o filme tem ao seu favor uma tensa perseguição aquática com um sufocante clima de claustrofobia envolvendo grutas submersas, a caracterização do vilão brasileiro, uma espécie de “cientista-louco”, na figura do cirurgião Zamora (interpretado por Miguel Lunardi, que faz o papel de Gabriel, um doente aidético na novela global “Páginas da Vida”), e que faz um discurso debochado enquanto retira as vísceras de uma turista estrangeira, além de apresentar uma fotografia belíssima evidenciando as maravilhas que a natureza reservou para o Brasil, com praias e cachoeiras de uma beleza especial.

“Turistas” (Turistas, Estados Unidos, 2006) # 419 – data: 18/02/07 – avaliação: 3,5 (de 0 a 10)
site: www.bocadoinferno.com / blog: www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 20/02/07)

O Massacre da Serra Elétrica: O Início (2006)



Como o próprio nome já diz, “O Massacre da Serra Elétrico: O Início” (The Texas Chainsaw Massacre: The Beginning, 2006) é mais um filme da famosa e cultuada franquia criada originalmente em 1974 pelo cineasta Tobe Hooper, sendo que dessa vez trata-se de uma pré-seqüência da refilmagem de 2003, mostrando eventos que antecederam a história já conhecida, apresentando a origem do psicopata Leatherface e da família insana que o adotou.

Após um prólogo ambientado em Agosto de 1939, mostrando uma moça obesa que trabalha num matadouro num processo bizarro de parto, a ação avança para trinta anos depois. Numa pequena cidade do interior do Texas, o mesmo matadouro entra em falência, obrigando a maioria dos moradores a abandonar a região. Mas a estranha família Hewitt insiste em permanecer. E um homem enorme e com o rosto deformado, Thomas (Andrew Bryniarski), que havia sido abandonado pela mãe numa lixeira ao nascer e adotado por essa família excêntrica, também reluta em sair do emprego onde esquarteja animais com uma habilidade diferenciada, graças a sua força descomunal. Após demonstrar sua insatisfação numa reação violenta contra o chefe que o demitia, surge seu tio não menos psicótico Charlie (R. Lee Ermey, numa atuação marcante), que decide assumir à força o papel do xerife Hoyt.
Paralelamente, somos apresentados a um grupo de jovens, Eric (Matt Bomer) e o irmão Dean (Taylor Handley), acompanhados de suas belas namoradas, Chrissie (a panamenha Jordana Brewster, que viveu alguns anos no Rio de Janeiro quando criança) e Bailey (Diora Baird), respectivamente. Em passagem pela cidade, eles não imaginariam o pesadelo sangrento que enfrentariam ao entrarem em contato com a família de lunáticos.

Inicialmente o filme estava previsto para ser lançado nos cinemas brasileiros, mas depois a estratégia dos distribuidores focou apenas o mercado de vídeo. Dirigido por Jonathan Liebesman (de “No Cair da Noite”, 2003) e escrito por Sheldon Turner, a história é repleta de cenas de forte violência e sadismo, com mutilações, carne dilacerada e muito sangue jorrando através de feridas abertas pela ação nervosa de uma motosserra. O filme apresenta um horror perturbador, onde não há escapatória para as vítimas que inadvertidamente cruzaram o caminho da família canibal, e que foram obrigadas a sentirem literalmente na pele e carne a fúria assassina do gigante deformado Thomas Hewitt, mais conhecido como “Leatherface”, por utilizar uma máscara de pele humana para esconder suas feições grotescas. E para completar, o roteiro ainda culmina num desfecho carregado de tensão e bastante trágico, conduzindo a história para os próximos acontecimentos já conhecidos pelo público que acompanhou os demais filmes da franquia.

“O Massacre da Serra Elétrica: O Início” (The Texas Chainsaw Massacre: The Beginning, Estados Unidos, 2006) # 418 – data: 15/02/07 – avaliação: 8 (de 0 a 10) – site: www.bocadoinferno.com / blog: www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 16/02/07)

A Floresta (2006)


“... e depois todas as outras meninas se juntaram e apunhalaram ela e esmagaram a cabeça dela com toras de madeira. E quando ela tinha virado uma grande e mole pilha de tripas, ossos e sangue, elas a jogaram no poço, aquele mesmo lá do jardim...”

O ano é 1965. O casal formado por Joe Fasulo (Bruce Campbell) e sua esposa Alice (Emma Campbell) está levando sua filha problemática mas com uma inteligência especial, Heather (Agnes Bruckner), para o colégio interno “Falburn”, exclusivo para moças e localizado no meio de uma floresta isolada em New England. A escola é misteriosa e estranha, características confirmadas pelos perfis da severa diretora Srta. Traverse (Patricia Clarkson) e das professoras não menos exigentes e exageradas como a Srta. Leland (Catherine Colvey) e a Srta. Mackinaw (Marcia Bennett), que tem um inquietante tique nervoso.
Uma vez no internato, Heather encontra outras alunas como a discreta Marcy Turner (Lauren Birkell), com quem faz amizade, e a arrogante Samantha Wise (Rachel Nichols), uma espécie de líder local que implica com sua chegada. Mas os piores problemas ainda iriam surgir quando Heather tem horríveis e confusos pesadelos, além de ouvir vozes oriundas da floresta. Para completar o clima de mistério, ela também descobre uma lenda local sobre um grupo de bruxas lideradas por Clara Thompson (Ivana Shein), que freqüentou a escola no passado causando uma série de transtornos. Porém, o ápice da sinistra atmosfera que cerca o lugar seria estabelecido com o desaparecimento inexplicável de algumas alunas, obrigando Heather a investigar a verdade dos fatos, enfrentar seus medos e lutar pela própria vida.

A Floresta” (The Woods, 2006) foi lançado em DVD no Brasil pela “Sony”. Dirigido por Lucky McKee (de “May – Obsessão Assassina”, 2002), e escrito por David Ross, é mais um interessante filme sobre bruxaria explorando alguns elementos sempre instigantes em roteiros de horror como o mal oculto numa floresta, o efeito perturbador de árvores amaldiçoadas e possuídas por fantasmas, e uma conspiração secreta e maligna para o sacrifício de jovens garotas. E tem também a presença do cultuado ator Bruce Campbell, o eterno Ashley de “The Evil Dead” (1982), que muitos anos depois de enfrentar a fúria de demônios kandarianos que atacaram uma cabana isolada no meio de uma floresta fantasmagórica, volta a enfrentar uma ameaça sobrenatural. Apesar de sua participação relativamente pequena, como o pai que tenta salvar sua filha atormentada pelos espíritos da floresta, ele sempre consegue despertar um interesse especial em qualquer filme graças ao seu carisma inconfundível.

“A Floresta” (The Woods, Estados Unidos, 2006) # 417 – data: 15/02/07 – avaliação: 7,5 (de 0 a 10)
site: www.bocadoinferno.com / blog: www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 16/02/07)

O Grito (2004)


“Quando alguém morre tomado de poderosa raiva... nasce uma maldição. A maldição se concentra no local da morte. Quem se encontrar com ela será consumido por sua fúria.”

Em 2004, o cineasta Sam Raimi, criador do cultuado e sangrento “The Evil Dead” (1982), foi o produtor de “O Grito” (The Grudge), dirigido por Takashi Shimizu. Esse filme, por sua vez, foi inspirado no original japonês “Ju-On” (2000), também de Shimizu.

A história é ambientada no Japão, onde uma mulher, Kayako (Takako Fuji), e seu filho pequeno, Toshio (Yuya Ozeki), são assassinados pelo marido em sua própria casa, depois que o mesmo descobre uma paixão platônica da esposa por um professor universitário americano, Peter (o experiente Bill Pullman). As circunstâncias violentas do crime motivaram o surgimento de uma terrível maldição e todos que entravam em contato com a casa assombrada pelos fantasmas atormentados da mulher e do garoto, passavam a ser perseguidos e obrigados a enfrentar a fúria vingativa de um mal incontrolável.
Entre as visitantes da casa está a americana Karen Davis (a bela Sarah Michelle Gellar), que veio para Tóquio junto com o namorado Doug (Jason Behr) para estudar e trabalhar. Quando a jovem é recrutada pelo chefe Alex (Ted Raimi, irmão do produtor) para cuidar de uma senhora idosa doente, a também americana Emma (Grace Zabriskie), ela entra em contato com a casa amaldiçoada dando início a um drama de horror que abalaria sua vida.

“O Grito” (que na verdade deveria se chamar “O Rancor”, sendo mais um equívoco de escolha de nome nacional) é um filme de horror com todos aqueles elementos indispensáveis dentro do estilo e que sempre despertam interesse como a ameaça de fantasmas perturbados, as mortes violentas (com direito a suicídio), os sustos caprichados (para arrepiar os cabelos dos desavisados), a assustadora casa assombrada, os mistérios intrigantes da história (com situações mais subjetivas para a origem do mal e as formas de combatê-lo), o suspense crescente (com revelações importantes), além de um desfecho tétrico e aberto para diferentes interpretações e possibilidades de novos rumos. A história é contada com várias subtramas acontecendo de forma que todas se revelam interligadas entre si num tema central, o da casa amaldiçoada pelo rancor gerado a partir de brutais assassinatos cometidos entre suas paredes.

Em 12/10/06 estreou nos cinemas brasileiros a continuação “O Grito 2” (The Grudge 2), novamente dirigido por Takashi Shimizu e com Sarah Michelle Gellar retornando numa pequena mas marcante participação.

“O Grito” (The Grudge, Estados Unidos, 2004) # 416 – data: 03/02/07 – avaliação: 7,5 (de 0 a 10)
site: www.bocadoinferno.com / blog: www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 05/02/07)