Para quem está à procura de um thriller policial com produção totalmente européia, e não for muito exigente, é só ir até sua locadora de vídeo e pedir “Anjo da Morte” (Angel of Death, 2002), lançado em DVD e VHS pela “FlashStar” em Agosto de 2005. O filme tem direção de Pepe Danquart e um elenco liderado pela dupla Mira Sorvino (de “Mutação”) e Olivier Martinez (de “Roubando Vidas”), numa co-produção entre seis países da Europa: Alemanha, Inglaterra, França, Itália, Espanha e Dinamarca.
O roteiro de Roy Mitchell, baseado em livro de David Hewson, não foge muito do convencional, mostrando basicamente as ações de um assassino, envoltas numa atmosfera de mistério e religião, e um grupo de detetives em seu encalço, na condução das investigações. A policial Maria Delgado (a bela Mira Sorvino), que tem descendência americana por parte da mãe, decide sair de Madrid, a capital espanhola, para trabalhar na cidade de Sevilha, depois de que seu marido juiz foi assassinado. Lá chegando em plena Semana Santa, ela é recepcionada pelo chefe de polícia Capitão Rodriguez (Fermí Reixach), que escolhe uma dupla de detetives locais, Quemada (Olivier Martinez) e Torillo (Féodor Atkine), para trabalhar com ela na investigação do assassinato brutal de dois irmãos gêmeos, onde era conhecido o fato de que o responsável vestia uma roupa e capuz vermelhos que cobriam todo o corpo, um tipo de vestimenta utilizado pelos penitentes, os seguidores da “Irmandade de Cristo”, uma conservadora seita religiosa católica.
Durante o trabalho de investigação, surge uma importante pessoa na trama, cujas informações e revelações podem levar à identidade do assassino. Ela é uma senhora idosa, Dona Catalina Lucena (a veterana e experiente atriz Alida Valli), a última descendente de uma família tradicional que foi perseguida e dizimada na guerra civil pelo regime fascista, sob o comando do perverso tirano e líder revolucionário Antonio Alvarez (Luis López Tosar).
Inicialmente, a detetive Delgado precisa enfrentar, além das ações do assassino e de uma tragédia familiar, também uma receptividade ruim por parte do colega da polícia espanhola Quemada, que estava mal humorado por ter sido abandonado pela mulher pouco tempo antes. Mas com o passar do tempo e a descoberta de importantes pistas para a solução do caso, eles terão que unir esforços para combater o inimigo.
“Anjo da Morte” é um filme bem trivial, com uma hora e meia de duração, e apresentando todos os elementos sempre presentes nas histórias de detetive. Tem um assassino inicialmente misterioso e que em breve o espectador já descobre sua identidade e motivações. Tem os investigadores trabalhando em sua captura, e nesse caso a tradicional dupla de detetives ainda recebe a ajuda não solicitada de uma bela mulher. Tem as correrias, perseguições e tiroteios de praxe, e as informações vão surgindo aos poucos, com revelações crescentes para o esclarecimento do mistério. Ou seja, um filme bem comportado de investigação policial, que não incita o espectador a pensar demais e tentar participar da trama. Vale apenas por curiosidade e por uma diversão rápida e sem compromisso. Como detalhes que merecem um registro, temos uma cena divertida envolvendo um turista americano arrogante (Tobias Oertel), que após ser atacado pelo criminoso encapuzado e sobrevivido ferido, insulta a polícia local mencionando a conhecida e histórica “inquisição espanhola”, e leva uma porrada na cabeça merecida para manter-se calado. E também a presença do médico legista Dr. Hidalgo (Carlos Castanon) nas cenas dos crimes, para sempre informar com acurada precisão e um profissionalismo mórbido a hora da morte das vítimas.
“Anjo da Morte” (Angel of Death (EUA) / Semana Santa (França), Alemanha / Inglaterra / França / Espanha / Itália / Dinamarca, 2002) # 368 – data: 30/01/06 – avaliação: 5,5 (de 0 a 10) – site: www.bocadoinferno.com / blog: www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 30/01/06)
O roteiro de Roy Mitchell, baseado em livro de David Hewson, não foge muito do convencional, mostrando basicamente as ações de um assassino, envoltas numa atmosfera de mistério e religião, e um grupo de detetives em seu encalço, na condução das investigações. A policial Maria Delgado (a bela Mira Sorvino), que tem descendência americana por parte da mãe, decide sair de Madrid, a capital espanhola, para trabalhar na cidade de Sevilha, depois de que seu marido juiz foi assassinado. Lá chegando em plena Semana Santa, ela é recepcionada pelo chefe de polícia Capitão Rodriguez (Fermí Reixach), que escolhe uma dupla de detetives locais, Quemada (Olivier Martinez) e Torillo (Féodor Atkine), para trabalhar com ela na investigação do assassinato brutal de dois irmãos gêmeos, onde era conhecido o fato de que o responsável vestia uma roupa e capuz vermelhos que cobriam todo o corpo, um tipo de vestimenta utilizado pelos penitentes, os seguidores da “Irmandade de Cristo”, uma conservadora seita religiosa católica.
Durante o trabalho de investigação, surge uma importante pessoa na trama, cujas informações e revelações podem levar à identidade do assassino. Ela é uma senhora idosa, Dona Catalina Lucena (a veterana e experiente atriz Alida Valli), a última descendente de uma família tradicional que foi perseguida e dizimada na guerra civil pelo regime fascista, sob o comando do perverso tirano e líder revolucionário Antonio Alvarez (Luis López Tosar).
Inicialmente, a detetive Delgado precisa enfrentar, além das ações do assassino e de uma tragédia familiar, também uma receptividade ruim por parte do colega da polícia espanhola Quemada, que estava mal humorado por ter sido abandonado pela mulher pouco tempo antes. Mas com o passar do tempo e a descoberta de importantes pistas para a solução do caso, eles terão que unir esforços para combater o inimigo.
“Anjo da Morte” é um filme bem trivial, com uma hora e meia de duração, e apresentando todos os elementos sempre presentes nas histórias de detetive. Tem um assassino inicialmente misterioso e que em breve o espectador já descobre sua identidade e motivações. Tem os investigadores trabalhando em sua captura, e nesse caso a tradicional dupla de detetives ainda recebe a ajuda não solicitada de uma bela mulher. Tem as correrias, perseguições e tiroteios de praxe, e as informações vão surgindo aos poucos, com revelações crescentes para o esclarecimento do mistério. Ou seja, um filme bem comportado de investigação policial, que não incita o espectador a pensar demais e tentar participar da trama. Vale apenas por curiosidade e por uma diversão rápida e sem compromisso. Como detalhes que merecem um registro, temos uma cena divertida envolvendo um turista americano arrogante (Tobias Oertel), que após ser atacado pelo criminoso encapuzado e sobrevivido ferido, insulta a polícia local mencionando a conhecida e histórica “inquisição espanhola”, e leva uma porrada na cabeça merecida para manter-se calado. E também a presença do médico legista Dr. Hidalgo (Carlos Castanon) nas cenas dos crimes, para sempre informar com acurada precisão e um profissionalismo mórbido a hora da morte das vítimas.
“Anjo da Morte” (Angel of Death (EUA) / Semana Santa (França), Alemanha / Inglaterra / França / Espanha / Itália / Dinamarca, 2002) # 368 – data: 30/01/06 – avaliação: 5,5 (de 0 a 10) – site: www.bocadoinferno.com / blog: www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 30/01/06)