Ripper: Mensageiro do Inferno (2001)


Em 28/11/01 entrou em cartaz mais um filme de horror na linha “serial killer”, “Ripper: Mensageiro do Inferno” (Ripper: Letter from Hell).
A única sobrevivente de uma chacina ocorrida numa ilha com adolescentes que passeavam num belo iate sendo assassinados violentamente por um psicopata, a jovem Molly Keller (interpretada por A. J. Cook), vai para uma escola cinco anos depois para frequentar um curso que estuda o comportamento e o perfil psicológico dos chamados “serial killers”, ministrados pelo misterioso professor Martin Kane (interpretado pelo bom ator Bruce Payne, que foi um dos principais vilões na fantasia “Dungeons and Dragons”).
Historicamente, um dos primeiros assassinos em série apareceu em Londres no final do século XIX, violentando e mutilando brutalmente prostitutas, e ficou conhecido como “Jack, o Estripador”. Quando uma das alunas é assassinada com dezenas de facadas e requintes de crueldade, um grupo de estudantes se une para tentar traçar o perfil do criminoso, que supostamente parecia ser o mesmo da carnificina presenciada por Molly. Ajudados pelo detetive da polícia Kelso (Jurgen Prochnow) que investigou o massacre da ilha, os estudantes e seu professor enfrentam o psicopata num confronto banhado em muito sangue.
Num gênero já bastante explorado e tema desgastado, “Ripper: Mensageiro do Inferno” até tenta oferecer algum interesse sem muita exigência, na medida em que o roteiro interage com o público para a descoberta da identidade do assassino e suas motivações, numa possível relação sobrenatural com o famoso estripador londrino. Mas inevitavelmente encontramos todos os clichês característicos do estilo desfilando na história, com os habituais sustos fáceis e as triviais mortes recheadas com sangue e mutilações que sempre vemos em dezenas de filmes similares.

“Ripper: Mensageiro do Inferno” (Ripper: Letter from Hell, 2001) – avaliação: 4 (de 0 a 10)
site: www.bocadoinferno.com / blog: www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 25/05/06)