Frankenstein (Frankenstein, 1931) e A Noiva de Frankenstein (The Bride of Frankenstein, 1935)


Clássicos absolutos do cinema de horror, “Frankenstein” (1931) e “A Noiva de Frankenstein” (The Bride of Frankenstein, 1935), dirigidos por James Whale e estrelados pelo lendário Boris Karloff como o monstro, merecem ser revisitados sempre, pois são filmes que fazem parte da galeria imortal das obras primas do fantástico, e que trazem fortes elementos do cinema expressionista alemão do mesmo período.
“Frankenstein” foi um filme que teve diversas importâncias. Em termos financeiros, foi um dos maiores sucessos na temporada de 1931-32 e mostrou aos executivos da produtora Universal que o horror era um gênero que podia agradar ao público. E muito mais do que “Drácula” (do mesmo ano e com o também lendário Bela Lugosi), este filme foi o modelo para o tratamento subsequente de Hollywood aos thrillers de horror. Foi largamente imitado, tanto na época como principalmente nos anos posteriores. A novela que o inspirou, “Frankenstein, or a Modern Prometheus” de 1818 e de autoria de Mary Shelley, já havia sido adaptada desde 1832, inicialmente com a peça teatral “Presumption! Or, the Fate of Frankenstein”, do autor R. B. Peake e com o ator T. .P. Cooke interpretando o monstro. Em seguida veio uma peça musical em 1887, de Richard Henry e Meyer Lutz. No cinema, começou em 1910, numa produção de Thomas A. Edison, dirigida por J. Searle Dawley e com Charles Ogle no papel da criatura. Infelizmente, nenhuma cópia dessa rara película sobreviveu ao tempo. E em 1915, “Life Without a Soul”, de Joseph W. Smiley e com Percy Darrell Standing como o monstro de Frankenstein, sendo considerado na época pela crítica como uma criatura pavorosa, mas nunca grotesca.
No clássico de 1931, o ator escolhido para o papel do monstro foi Boris Karloff, na época um ator inglês pouco conhecido de 44 anos de idade. O papel magnificamente interpretado projetou sua carreira ao estrelato, chegando a fazer cerca de 140 filmes, sendo boa parte deles do gênero fantástico, até falecer em 1969 aos 82 anos.
A história do filme gira em torno de um cientista, Henry Frankenstein (Colin Clive), que é obcecado com a ambição de criar vida artificialmente. Ajudado por um anão corcunda, Fritz (Dwight Frye), ele rouba cadáveres dos cemitérios para completar a sua criatura. Na procura por um cérebro, Fritz vai até a faculdade de medicina de Goldstadt e erradamente pega um cérebro de um criminoso em vez de um normal, dando uma personalidade agressiva ao monstro. Preocupados com o exílio do cientista, que se refugiou numa torre abandonada para fazer suas experiências, sua noiva Elizabeth (Mae Clarke), seu melhor amigo Victor (John Boles) e seu antigo professor Dr. Walman (Edward Van Sloan), vão procurá-lo. Enquanto isso, o jovem cientista se aproveita da energia elétrica criada por uma forte tempestade e em seu laboratório, ajudado por um maquinário bizarro, ele dá a vida a uma criatura inanimada (Karloff).
O monstro de Frankenstein é então mantido preso numa velha masmorra na torre e atormentado pelo anão Fritz. Ele acaba se despertando para o ódio e estrangula o ajudante do cientista. Após muita dificuldade, o monstro é controlado e Henry Frankenstein sofre um colapso nervoso indo para sua casa descansar, deixando a sua criatura nas mãos do Dr. Waldman. No dia do seu casamento com Elizabeth, o cientista é avisado que o monstro havia matado o Dr. Waldman e escapado, circundando os arredores do vilarejo. Depois de afogar acidentalmente uma menina, filha de um agricultor, ele desperta a fúria dos aldeões que passam a caçá-lo, e o jovem Frankenstein junta-se a eles. Chegando num velho moinho, o cientista se confronta com sua criatura, perde a consciência mas consegue escapar momentos antes dos aldeões atearem fogo. O moinho se queima presumivelmente destruindo o monstro e Frankenstein salva-se para casar com Elizabeth.
O estúdio filmou dois finais diferentes, um feliz e o outro não. Segundo uma previsão, eles decidiram usar o final em que o cientista sobrevive, rejeitando um final infeliz. É uma pena pois os finais felizes geralmente estragam os filmes, mas no caso dessa obra prima a gente até acaba se esquecendo desse detalhe. Um corte que foi feito temendo uma reação negativa do público foi a sequência célebre da criação do monstro onde o cientista fascinado exclama: “Agora eu sei o que é ser Deus!”. Essa frase foi censurada e numa cópia legendada exibida pela TV Cultura (São Paulo) há alguns anos atrás, o som foi temporariamente cortado, num atitude ridícula!
As passagens mais antológicas do filme certamente são aquelas no estranho laboratório do cientista, com máquinas elétricas com grandes alavancas de acionamento e enormes eletrôdos e transformadores de energia. O laboratório foi criado e operado pelos especialistas Frank Grove, Kenneth Strickfaden e Raymond Lindsay.
A fantástica maquiagem da criatura ficou a cargo de Jack Pierce, que precisava de quatro horas diárias para realizar seu trabalho com o ator Boris Karloff. Pierce continuou trabalhando em todos os filmes de horror produzidos pela Universal na década de 30, até interromper suas atividades em 1947 e vindo a falecer em 1968.

A Noiva de Frankenstein

Quem pensou que o monstro havia morrido no final do filme de 1931 se enganou, pois ele retornou quatro anos depois no também clássico “The Bride of Frankenstein”, que é considerado pela crítica um filme mais fiel às suas origens, com um roteiro melhor, cenários mais impressionantes, belíssima música e um alegre e fino senso de humor.
O filme começa com a escritora Mary Shelley (Elsa Lanchester), seu marido Percy (Douglas Walton) e seu amigo Lord Byron (Gavin Gordon), conversando reunidos em volta de uma lareira. Eles discutem a novela de Mary Shelley, “Frankenstein”, e expressam o seu desapontamento com o final. A escritora é então persuadida por Lord Byron a continuar a história, seguindo da suposta morte da criatura num moinho em chamas.
Depois dos pais da garota afogada no primeiro filme descobrirem que o monstro havia escapado do fogo, refugiando-se num lago embaixo do moinho, eles caem nas suas garras e são assassinados. Logo após, ele encontra uma velha senhora de voz irritante, empregada do castelo do cientista Henry Frankenstein, assustando-a numa cena muito engraçada, estabelecendo aí o tom humorístico.
Procurando companhia, a criatura parte para a floresta, salva uma pastora (Anne Darling) que conduzia ovelhas, do afogamento, mas é capturado pelos aldeões. Escapando da prisão da vila, ele aterroriza a região matando várias pessoas, até encontrar um velho ermitão cego (O. P. Heggie) com o qual faz amizade e aprende a falar. Mas dois caçadores chegam (um deles é o grande John Carradine, aqui numa pequena ponta) e revelam a identidade da criatura, que foge.
Enquanto se recupera de seu recente e fatal confronto com o monstro que criara, Henry Frankenstein (Colin Clive) é visitado por um antigo professor, Dr. Pretorius (Ernest Thesiger). Ele revela a Henry suas experiências na criação de vida: pequenos seres humanos dentro de jarros de vidro. Nesta sequência vemos excelentes efeitos visuais de miniaturização, principalmente para um filme de 1935. Ansioso para criar uma companheira para o monstro, o Dr. Pretorius convence a força o cientista a ajudá-lo, raptando sua esposa Elizabeth (Valerie Hobson). Reparem que no filme anterior, Elizabeth foi interpretada por uma outra atriz, Mae Clarke. Depois que o ajudante de Pretorius, Karl (Dwight Frye, o mesmo anão corcunda que interpretou Fritz em 1931), assassina uma jovem mulher para utilizar seu coração humano, a criação dos cientistas vem à vida durante uma violenta tempestade elétrica. A criatura, vivida também por Elsa Lanchester, é uma mulher normal com exceção do estranho cabelo com enormes mechas brancas, que foi inspirado em antigas esculturas da rainha egípcia “Nefertiti”.
Quando chega o momento do monstro requerer sua companheira, ela se afasta e grita horrorizada. Agoniado, ele se destrói e a todos puxando uma alavanca que aciona uma explosão no laboratório, depois de permitir que Frankenstein, seu criador, fugisse com sua esposa Elizabeth.
Novamente aqui o final foi alterado. Originalmente o cientista e sua esposa morreriam na explosão do laboratório, mas um novo final feliz foi colocado no lugar, no qual eles escapam em cima da hora. Entretanto, uma cena sobrou onde observadores mais atentos (quem tiver o filme gravado em vídeo, congele a imagem) podem localizar Henry sendo morto no laboratório (no canto esquerdo da tela), esmagado por escombros derrubados na explosão. Algum material de sobra do filme foi ainda mais tarde utilizado em sequências de “Ghost of Frankenstein” (1942) e “House of Dracula” (1945).
Existem muitas outras curiosidades e detalhes de bastidores do filme.
Durante a concepção do roteiro, os escritores consideravam a morte da esposa de Frankenstein, assassinada pelo ajudante Karl, para que seu cérebro pudesse ser insertado no crânio da companheira do monstro, mas a idéia foi rejeitada pela Universal. Originalmente o filme se chamaria “The Return of Frankenstein”, mas o título escolhido acabou sendo “The Bride of Frankenstein”, o que criou o famoso erro no público que Frankenstein é o nome do monstro em vez de seu criador.
Inicialmente, o papel do Dr. Pretorius seria do ator Claude Rains (o fantasma da ópera do cinema na versão de 1943), mas outros compromissos tornaram isso impossível e o escolhido foi Ernest Thesiger, que teve uma performance excelente e que entre outras, foi o autor da seguinte frase numa conversa com Henry: “Enquanto você estava brincando com carne morta, eu vinha com a semente original”.
Cerca de quinze minutos da versão inicial foram cortados. Entre eles, as sequências onde a investigação de um médico legista é interrompida pela repentina chegada do monstro, que mata violentamente o burgomestre da aldeia (E. E. Clive); a cena onde um aldeão, Karl Glutz, mata seu tio para roubar-lhe as economias e põe a culpa no monstro; um diálogo entre um amargurado Dr. Pretorius e Henry Frankenstein, onde o primeiro acusa o cientista de utilizar erradamente suas teorias de criação da vida e de levar a culpa por isso; a cena onde o monstro fugitivo esmaga um aldeão; e aquela onde ele acaricia o rosto de uma garota morta cujas partes do corpo seriam utilizadas na criação de sua companheira.
Entre as sequências antológicas, destaca-se aquela em que o monstro, triste por ser rejeitado por sua companheira, e revoltado com o criador Dr. Pretorius, diz com uma lágrima escorrendo pelo rosto, “Nós pertencemos aos mortos”, e puxa a alavanca que iniciaria uma explosão no laboratório e que os destruiria.
A música de Franz Waxman foi um sucesso tão grande que a Universal utilizou-a em sequências de “Flash Gordon”, “Buck Rogers” e inúmeros outros filmes “B”.
Enfim, apesar dos cortes e finais felizes, são dois clássicos imortais do cinema de horror da década de 30, juntamente com “The Mummy” e “King Kong” , ambos de 1933.

“Frankenstein” (Frankenstein, 1931) – avaliação: 8,5 (de 0 a 10)
site: www.bocadoinferno.com / blog: www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 01/12/05)

Frankenstein (Frankenstein, Estados Unidos, 1931, Universal, preto e branco, 71 minutos)
Direção de James Whale. Produção de Carl Laemmle Jr. Roteiro de John L. Balderston, Garrett Fort, Francis Edward Faragoh e Robert Florey (não creditado), baseado na peça cinematográfica de Peggy Webling, adaptada da novela de Mary Wollstonecraft Shelley. Fotografia de Arthur Edeson. Direção de Arte de Charles D. Hall. Edição de Maurice Pivar. Cenários de Herman Rosse. Efeitos Especiais de John P. Fulton. Efeitos elétricos de Kenneth Strickfaden. Maquiagem de Jack Pierce. Música de David Broekman. Elenco: Boris Karloff, Colin Clive, Mae Clarke, Dwight Frye, John Boles, Edward Van Sloan, Frederick Kerr, Lionel Belmore, Michael Mark, Marilyn Harris.
“A Noiva de Frankenstein” (The Bride of Frankenstein, 1935) – avaliação: 9 (de 0 a 10)
A Noiva de Frankenstein (The Bride of Frankenstein, Estados Unidos, 1935, Universal, preto e branco, 75 minutos)
Direção de James Whale. Produção de Carl Laemmle Jr. Roteiro de John L. Balderston e William Hurlbut, adaptado da novela de Mary Wollstonecraft Shelley. Fotografia de John J. Mescall. Direção de Arte de Charles D. Hall. Edição de Ted Kent. Efeitos Especiais de John P. Fulton. Efeitos Elétricos de Kenneth Strickfaden. Maquiagem de Jack Pierce. Música de Franz Waxman. Elenco: Boris Karloff, Colin Clive, Valerie Hobson, Ernest Thesiger, Una O’Connor, Elsa Lanchester, E. E. Clive, Dwight Frye, º P. Heggie, Anne Darling, Douglas Walton, Gavin Gordon, Neil Fitzgerald, Reginald Barlow, Mary Gordon, Ted Billings, Lucien Prival, John Carradine, Maurice Black, Billy Barty, Norman Ainsley, Joan Woodbury, Arthur S. Byron, Josephine McKim, Kansas DeForrest, Peter Shaw, Walter Brennan, Helen Parrish.

Sobre o diretor James Whale

Nasceu em Dudley, Inglaterra, em 1896. Primeiramente sendo um cartunista de jornal, Whale se decidiu por uma carreira no teatro depois de atuar em peças num campo de prisão alemão durante o serviço militar na Primeira Guerra Mundial. Ele trabalhou em Londres como ator, produtor e diretor até 1930, quando foi empregado por Hollywood para fazer o filme “Journey’s End”. Depois de co-dirigir “Hell’s Angels” com Howard Hughes, ele foi escolhido pela Universal para dirigir “Frankenstein”, filme que o lançou na carreira de diretor de horror. Trabalhou no ano seguinte em “The Old Dark House” (também com Karloff), e em 1935 com “The Bride of Frankenstein”. Whale também dirigiu um musical, “Show Boat” (1936), um filme de guerra, “The Road Back” (1937) e várias comédias e aventuras. Largou a direção no início da década de 40 e se dedicou à pintura. Foi encontrado morto em 1957, com 61 anos de idade, na piscina de sua casa, afogado aparentemente depois de uma misteriosa queda.

Sobre alguns outros filmes derivados ou baseados em “Frankenstein”

O clássico homônimo de 1931 inspirou inúmeras sequências e imitações. Alguns dos posteriores filmes onde o famoso cientista e sua criatura apareceram foram: Son of Frankenstein (39) / The Ghost of Frankenstein (42) / Frankenstein Meets the Wolf Man (43) / House of Frankenstein (44). Nestes filmes apareceram todos os famosos monstros da Universal: o cientista louco Frankenstein e sua criatura, Drácula e Lobisomem, que foram interpretados por atores conhecidos do gênero fantástico como Boris Karloff, Bela Lugosi, Lon Chaney Jr., John Carradine, Basil Rathbone, Lionel Atwill, Glenn Strange e Cedric Hardwicke.

No final da década de 50, a produtora inglesa “Hammer” iniciou uma série de sete filmes com a criatura, inaugurando com o clássico absoluto “A Maldição de Frankenstein” (The Curse of Frankenstein, 1957, DVD Warner), com Christopher Lee no papel do monstro e Peter Cushing como o cientista. Os filmes seguintes foram: “A Vingança de Frankenstein” (The Revenge of Frankenstein, 58), “O Monstro de Frankenstein” (The Evil of Frankenstein, 64), “Frankenstein Criou a Mulher” (Frankenstein Created Woman, 67, DVD Dark Side), “Frankenstein Tem Que Ser Destruído” (Frankenstein Must Be Destroyed!, 69, DVD Warner), “Horror de Frankenstein” (Horror of Frankenstein, 70, DVD Dark Side), e “Frankenstein and the Monster From Hell” (74, único filme da série ainda inédito no Brasil). Nesta série de filmes, Peter Cushing fez o papel do Dr. Frankenstein em quase todos, exceto por “Horror de Frankenstein”, onde o papel ficou com Ralph Bates. Já o monstro foi interpretado, entre outros, por Michael Gwynn, Kiwi Kingston e Dave Prowse (o Darth Vader da primeira trilogia filmada de “Star Wars”).

Em 1974, o comediante Mel Brooks dirigiu uma excelente paródia em preto e branco dos clássicos da Universal. “O Jovem Frankenstein” (Young Frankenstein) tem Gene Wilder como o cientista, Peter Boyle como a criatura e o engraçadíssimo Marty Feldman como o corcunda de olhos esbugalhados Ygor. Escrito por Wilder e Brooks, o filme está repleto de citações aos clássicos, todas muito bem humoradas. O maquinário do laboratório do cientista é uma cópia perfeita, sendo os equipamentos elétricos originais da época.

Entre meados dos anos 80 e a década de 90 tivemos vários filmes inspirados na obra de Mary Shelley e alguns deles valem um registro. “A Prometida” (The Bride, 1985), com um elenco formado pelo cantor Sting no papel do cientista e a atriz Jennifer Beals como sua criação para fazer companhia ao monstro. Porém, ela é jovem e bonita e rebela-se contra o criador. Em 1990 veio “Frankenstein, o Monstro das Trevas” (Frankenstein Unbound), dirigido por Roger Corman e um elenco formado por John Hurt, Raul Julia e Bridget Fonda. A história mistura horror com elementos de Ficção Científica onde em 2031 um cientista inventa uma máquina do tempo e retorna para o século XIX onde encontra a escritora Mary Shelley e o Dr. Frankenstein com sua criatura monstruosa. Em 1992 foi lançado “Frankenstein, a Verdadeira História” (Frankenstein), numa produção inglesa feita para a TV com Patrick Bergin e Randy Quaid contando a história do cientista e seu monstro. E em 1994, numa produção caprichada de Francis Ford Coppola, foi lançado “Frankenstein, de Mary Shelley” (Mary Shelley’s Frankenstein), dirigido e estrelado por Kenneth Branagh, ao lado de Robert De Niro (como o monstro), Ian Holm e Helena Bonhan-Carter. A história, a exemplo de “Drácula de Bram Stoker” (1992), também de Coppola, procura contar os eventos da forma mais fiel possível ao livro original de Mary Shelley.
No início do século XXI, mais filmes foram produzidos aumentando ainda mais a já extensa filmografia sobre “Frankenstein”. Em 2004 tivemos um filme homônimo dirigido por Marcus Nispel e outro com direção de Kevin Connor, sendo ambos lançados no mercado brasileiro de DVD.