Depois de ter sua estréia adiada nos cinemas brasileiros inúmeras vezes, finalmente em 18/07/03 entrou em cartaz a esperada oitava parte da famosa franquia “Halloween”, trazendo de volta um dos monstros sagrados do cinema de horror moderno, o assassino psicopata mascarado Michael Myers, com sua tradicional faca manchada de sangue e sua característica respiração ofegante e inconfundível. Com estréia nos Estados Unidos em 12/07/02, “Halloween: Ressurreição” (Halloween: Resurrection) demorou mais que um ano inteiro para chegar ao Brasil, numa atitude completamente equivocada dos responsáveis pela distribuição dos filmes em nosso país, demonstrando um descaso com os fãs do gênero, e mais especificamente em relação aos apreciadores da franquia, tendo como consequência um inevitável desgaste causado por tanta espera. Pelo menos, acertaram na escolha do título nacional, optando pela simples tarefa de traduzir literalmente o nome original, fato que infelizmente não acontece na maioria dos casos e muitos outros filmes são nomeados de forma insatisfatória.
O clássico “Halloween – A Noite do Terror” (Halloween, 1978), dirigido por John Carpenter, estrelado pelo veterano Donald Pleasence e introduzindo uma das mais famosas musas do horror, a “scream queen” Jamie Lee Curtis, é um filme precursor de toda uma safra de produções com assassinos mascarados, e geralmente aparece como destaque nas listas de fãs e especialistas como um dos dez mais importantes filmes de horror de todos os tempos. Porém, uma enxurrada de continuações descartáveis (com exceção da parte 2, de 1981) desgastou a franquia brutalmente (acho que nem o próprio Michael Myers faria melhor com suas vítimas), e os filmes posteriores apresentaram um desfile exagerado de clichês e situações largamente exploradas, com roteiros desenvolvidos com pouca criatividade, numa tentativa dos produtores em apenas obter lucros explorando a imagem de um mito do horror moderno como o psicopata Michael Myers, deixando de lado a qualidade de uma história melhor. Este fato também tem ocorrido com seus dois rivais mais próximos, Jason Voorhees (“Sexta-Feira 13”) e Freddy Krueger (“A Hora do Pesadelo”), onde juntando-se todos eles com suas respectivas franquias imortais obtemos como resultado quase três dezenas de filmes, mas menos da metade deles se destacando realmente. Isso sem contar uma nova moda que está se criando com a produção do “crossover” entre “Jason Vs. Freddy”, e que poderá ser o início de uma infinidade de filmes com cruzamentos de personagens independentes.
A história de “Halloween: Ressurreição” começa com Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) internada num sanatório. Ela é a irmã do psicopata Michael Myers (Brad Loree) e ficou atormentada após uma série de confrontos com o assassino e por sentir-se culpada por um erro fatal. Uma vez pensando que havia conseguido finalmente matar seu irmão assassino (conforme sugestão do filme anterior da franquia), ela descobriu que estava enganada e outra pessoa inocente acabou tornando-se vítima de sua fúria vingativa. Laurie está agora apenas esperando por um novo e inevitável confronto com o “serial killer”, evento que se confirma num definitivo encontro mortal entre eles numa interessante sequência passada no telhado do hospital psiquiátrico.
Paralelamente, na pacata e pequena cidade natal do psicopata, Haddonfield, Illinois, um grupo de seis jovens é selecionado para participar de um programa transmitido ao vivo pela internet com o sugestivo nome de “Dangertainment” (traduzido como “A Casa do Pânico”). Seu criador é um empresário oportunista, Freddie Harris (Busta Rhymes), que auxiliado pela assistente Nora Winston (Tyra Banks), espera alta lucratividade com um “reality show” que consiste em um grupo de jovens passando uma noite na casa onde o famoso assassino Michael Myers viveu a infância, coincidindo com a chegada do tradicional “Dia das Bruxas” (o famoso “Halloween”). O grupo arquetípico é formado por uma discreta psicóloga chamada Sara Moyer (Bianca Kajlich), pela ambiciosa Jenna Danzig (Katee Sackhoff), que quer exclusivamente a fama, pelo estudante de culinária Rudy Grimes (Sean Patrick Thomas), autor de várias piadas idiotas, por um desinteressado estudante de direito, Bill Woodlake (Thomas Ian Nicholas), pelo músico rebelde Jim Morgan (Luke Kirby), e pela bela Donna Chang (Daisy McCrackin), que se esforça em dizer frases “inteligentes”.
Com as câmeras ligadas para uma transmissão pela internet, o grupo passa a conhecer em detalhes a antiga moradia do perigoso assassino, e como inevitavelmente “o mal nunca morre e encontra seu caminho de casa, Michael Myers está de volta e pronto para limpá-la”, ressurgindo do limbo para continuar seu legado de sangue e horror, aumentando o índice de mortandade da região, e para principalmente poder manter a extensa franquia em atividade.
Antes de se analisar o filme propriamente, é interessante levantar uma questão que tem se tornado comum entre os fãs do cinema de horror. Apesar do histórico não ser muito positivo, percebe-se que existe uma espécie de “convenção” onde qualquer novo filme das séries “Sexta-Feira 13” ou “Halloween”, ou outras produções similares, tem sempre recebido um bombardeio de críticas desfavoráveis que já estão se transformando num clichê repetitivo. Existe uma infinidade de tipos de filmes de horror, com diversas propostas e temáticas diferenciadas, e todos eles tem sempre seus elementos bons e ruins. E é fato conhecido por todos que somente poucos conseguem superar a marca de acertos de forma unânime, sendo que esses filmes geralmente passam a frequentar as listas pessoais dos melhores de todos os tempos. Então uma sugestão é procurar sempre enfatizar os momentos favoráveis em determinado filme e principalmente tentar se divertir com o que está sendo apresentado, de forma simples e tranquila, não se aborrecendo nos casos em que não ficar satisfeito com o resultado final.
“Halloween: Ressurreição” também tem seus pontos altos e baixos. O filme inicia procurando de forma correta explicar a cronologia de eventos para quem não conhece mais detalhadamente o universo ficcional da franquia, ou para aqueles que não se lembravam com clareza dos acontecimentos anteriores. E ficou esclarecido que somente o clássico original de 1978 com sua sequência imediata de 1981, além da parte 7 (“Halloween H20 – Vinte Anos Depois”, 1998), foram considerados na história, descartando os demais filmes da série.
O filme é curto, não perdendo tempo com situações desnecessárias e rapidamente o espectador é convidado a testemunhar o horror real de um grupo de jovens que está passando uma noite na antiga casa de Michael Myers, sendo atacado pelo próprio, que vivia no porão durante os últimos anos e ressurge para expulsar os invasores de seu refúgio. Para quem aprecia violência e sangue, tem boas cenas de mortes com os jovens sentindo a força descomunal do assassino e o poder de sua lâmina cortante rasgando seus corpos. E há a interessante ambientação de uma casa abandonada e de fama maldita, com seus vários cômodos corroídos pelo ação devastadora do tempo.
Por outro lado lado, percebe-se também que estão presentes os indesejáveis sustos fáceis, as piadas idiotas, os enormes furos de roteiro, as situações inverossímeis (a polícia entra em ação apenas após o massacre, por exemplo), e as dispensáveis cenas de sexo e drogas, que apesar de discretas nota-se que foram inseridas como se fosse uma obrigação em todo filme de horror adolescente. Assim como o desfecho óbvio, previsível, e principalmente insatisfatório. O personagem interpretado pelo rapper Busta Rhymes é ridículo e quase insuportável, sendo um ganancioso criador do “reality show” macabro e responsável por uma série de frases banais de tentativas de humor, obrigando-nos a torcer para o Michael Myers verificar a qualidade da afiação de sua faca na carne do infeliz.
Enfim, se a idéia era continuar a saga do psicopata Michael Myers no cinema, “Halloween: Ressurreição” perpetua seu legado de forma aceitável sem exigência, apesar das várias deficiências, sendo um filme apenas mediano e que pode garantir alguns momentos de diversão sem compromisso, deixando claramente uma ponta solta para uma nova sequência da franquia.
O diretor americano Rick Rosenthal nasceu em 1949 em New York, e sua estréia no cinema foi justamente com a melhor sequência da série, “Halloween II” (1981), tendo em seu currículo participações importantes em várias séries de TV como “Quarto Escuro” (1981/82), “Edição de Amanhã” (1996/2000), “Buffy, a Caça Vampiros” (1997/2003) e “Smallville” (2001). Curiosamente, o diretor apareceu rapidamente em “Halloween: Ressurreição” como o Dr. Mixter, um professor de psicologia da Universidade de Haddonfield, num rápido trecho de uma aula onde o maior desafio dos alunos é permanecer acordado.
Os roteiristas Larry Brand e Sean Hood são desconhecidos no ofício, com poucos trabalhos ainda notáveis. Larry Brand tem como principal atração em seu pequeno currículo a direção e o roteiro do filme “Máscara Mortal” (1989), baseado em conto de Edgar Allan Poe. Já Sean Hood nasceu em 1966 em Milwaukee, Wisconsin, e escreveu o roteiro de “Cubo 2: Hipercubo” (2002), e se envolveu no projeto de mais um filme da franquia “O Corvo”, que foi inspirada nos quadrinhos, com lançamento em 2005 com o nome de “O Corvo: A Vingança Final” (The Crow: Wicked Prayer), com Edward Furlong e David Boreanaz.
Inicialmente o filme iria se chamar “Halloween: The Homecoming”, e depois foi alterado pelos produtores para o atual “Resurrection”, alegando que este último teria um impacto maior de marketing, intensificando a idéia do ressurgimento do psicopata Michael Myers, que aparentemente havia sido degolado no filme anterior.
Os atores utilizaram uma pequena câmera digital fixada em suas cabeças fazendo com que seus movimentos pudessem captar imagens das impressões pessoais sobre o ambiente da casa de Michael Myers com todas as ações e eventos em torno da atmosfera sombria do lugar, criando uma certa interação especial com o espectador e lembrando em alguns momentos o clima de claustrofobia explorado anteriormente no filme “A Bruxa de Blair” (1999), com imagens tremidas e escuras.
Com o surgimento e popularização da internet, a rede mundial de computadores, vários filmes de horror procuraram explorar essa mídia em seus argumentos, com resultados apenas medianos. Alguns exemplos recentes foram, além de “Halloween: Ressurreição”, os thrillers “O Olho Que Tudo Vê” (My Little Eye) e “Medopontocombr” (FeardotCom), ambos produzidos em 2002.
O clássico “Halloween – A Noite do Terror” (Halloween, 1978), dirigido por John Carpenter, estrelado pelo veterano Donald Pleasence e introduzindo uma das mais famosas musas do horror, a “scream queen” Jamie Lee Curtis, é um filme precursor de toda uma safra de produções com assassinos mascarados, e geralmente aparece como destaque nas listas de fãs e especialistas como um dos dez mais importantes filmes de horror de todos os tempos. Porém, uma enxurrada de continuações descartáveis (com exceção da parte 2, de 1981) desgastou a franquia brutalmente (acho que nem o próprio Michael Myers faria melhor com suas vítimas), e os filmes posteriores apresentaram um desfile exagerado de clichês e situações largamente exploradas, com roteiros desenvolvidos com pouca criatividade, numa tentativa dos produtores em apenas obter lucros explorando a imagem de um mito do horror moderno como o psicopata Michael Myers, deixando de lado a qualidade de uma história melhor. Este fato também tem ocorrido com seus dois rivais mais próximos, Jason Voorhees (“Sexta-Feira 13”) e Freddy Krueger (“A Hora do Pesadelo”), onde juntando-se todos eles com suas respectivas franquias imortais obtemos como resultado quase três dezenas de filmes, mas menos da metade deles se destacando realmente. Isso sem contar uma nova moda que está se criando com a produção do “crossover” entre “Jason Vs. Freddy”, e que poderá ser o início de uma infinidade de filmes com cruzamentos de personagens independentes.
A história de “Halloween: Ressurreição” começa com Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) internada num sanatório. Ela é a irmã do psicopata Michael Myers (Brad Loree) e ficou atormentada após uma série de confrontos com o assassino e por sentir-se culpada por um erro fatal. Uma vez pensando que havia conseguido finalmente matar seu irmão assassino (conforme sugestão do filme anterior da franquia), ela descobriu que estava enganada e outra pessoa inocente acabou tornando-se vítima de sua fúria vingativa. Laurie está agora apenas esperando por um novo e inevitável confronto com o “serial killer”, evento que se confirma num definitivo encontro mortal entre eles numa interessante sequência passada no telhado do hospital psiquiátrico.
Paralelamente, na pacata e pequena cidade natal do psicopata, Haddonfield, Illinois, um grupo de seis jovens é selecionado para participar de um programa transmitido ao vivo pela internet com o sugestivo nome de “Dangertainment” (traduzido como “A Casa do Pânico”). Seu criador é um empresário oportunista, Freddie Harris (Busta Rhymes), que auxiliado pela assistente Nora Winston (Tyra Banks), espera alta lucratividade com um “reality show” que consiste em um grupo de jovens passando uma noite na casa onde o famoso assassino Michael Myers viveu a infância, coincidindo com a chegada do tradicional “Dia das Bruxas” (o famoso “Halloween”). O grupo arquetípico é formado por uma discreta psicóloga chamada Sara Moyer (Bianca Kajlich), pela ambiciosa Jenna Danzig (Katee Sackhoff), que quer exclusivamente a fama, pelo estudante de culinária Rudy Grimes (Sean Patrick Thomas), autor de várias piadas idiotas, por um desinteressado estudante de direito, Bill Woodlake (Thomas Ian Nicholas), pelo músico rebelde Jim Morgan (Luke Kirby), e pela bela Donna Chang (Daisy McCrackin), que se esforça em dizer frases “inteligentes”.
Com as câmeras ligadas para uma transmissão pela internet, o grupo passa a conhecer em detalhes a antiga moradia do perigoso assassino, e como inevitavelmente “o mal nunca morre e encontra seu caminho de casa, Michael Myers está de volta e pronto para limpá-la”, ressurgindo do limbo para continuar seu legado de sangue e horror, aumentando o índice de mortandade da região, e para principalmente poder manter a extensa franquia em atividade.
Antes de se analisar o filme propriamente, é interessante levantar uma questão que tem se tornado comum entre os fãs do cinema de horror. Apesar do histórico não ser muito positivo, percebe-se que existe uma espécie de “convenção” onde qualquer novo filme das séries “Sexta-Feira 13” ou “Halloween”, ou outras produções similares, tem sempre recebido um bombardeio de críticas desfavoráveis que já estão se transformando num clichê repetitivo. Existe uma infinidade de tipos de filmes de horror, com diversas propostas e temáticas diferenciadas, e todos eles tem sempre seus elementos bons e ruins. E é fato conhecido por todos que somente poucos conseguem superar a marca de acertos de forma unânime, sendo que esses filmes geralmente passam a frequentar as listas pessoais dos melhores de todos os tempos. Então uma sugestão é procurar sempre enfatizar os momentos favoráveis em determinado filme e principalmente tentar se divertir com o que está sendo apresentado, de forma simples e tranquila, não se aborrecendo nos casos em que não ficar satisfeito com o resultado final.
“Halloween: Ressurreição” também tem seus pontos altos e baixos. O filme inicia procurando de forma correta explicar a cronologia de eventos para quem não conhece mais detalhadamente o universo ficcional da franquia, ou para aqueles que não se lembravam com clareza dos acontecimentos anteriores. E ficou esclarecido que somente o clássico original de 1978 com sua sequência imediata de 1981, além da parte 7 (“Halloween H20 – Vinte Anos Depois”, 1998), foram considerados na história, descartando os demais filmes da série.
O filme é curto, não perdendo tempo com situações desnecessárias e rapidamente o espectador é convidado a testemunhar o horror real de um grupo de jovens que está passando uma noite na antiga casa de Michael Myers, sendo atacado pelo próprio, que vivia no porão durante os últimos anos e ressurge para expulsar os invasores de seu refúgio. Para quem aprecia violência e sangue, tem boas cenas de mortes com os jovens sentindo a força descomunal do assassino e o poder de sua lâmina cortante rasgando seus corpos. E há a interessante ambientação de uma casa abandonada e de fama maldita, com seus vários cômodos corroídos pelo ação devastadora do tempo.
Por outro lado lado, percebe-se também que estão presentes os indesejáveis sustos fáceis, as piadas idiotas, os enormes furos de roteiro, as situações inverossímeis (a polícia entra em ação apenas após o massacre, por exemplo), e as dispensáveis cenas de sexo e drogas, que apesar de discretas nota-se que foram inseridas como se fosse uma obrigação em todo filme de horror adolescente. Assim como o desfecho óbvio, previsível, e principalmente insatisfatório. O personagem interpretado pelo rapper Busta Rhymes é ridículo e quase insuportável, sendo um ganancioso criador do “reality show” macabro e responsável por uma série de frases banais de tentativas de humor, obrigando-nos a torcer para o Michael Myers verificar a qualidade da afiação de sua faca na carne do infeliz.
Enfim, se a idéia era continuar a saga do psicopata Michael Myers no cinema, “Halloween: Ressurreição” perpetua seu legado de forma aceitável sem exigência, apesar das várias deficiências, sendo um filme apenas mediano e que pode garantir alguns momentos de diversão sem compromisso, deixando claramente uma ponta solta para uma nova sequência da franquia.
O diretor americano Rick Rosenthal nasceu em 1949 em New York, e sua estréia no cinema foi justamente com a melhor sequência da série, “Halloween II” (1981), tendo em seu currículo participações importantes em várias séries de TV como “Quarto Escuro” (1981/82), “Edição de Amanhã” (1996/2000), “Buffy, a Caça Vampiros” (1997/2003) e “Smallville” (2001). Curiosamente, o diretor apareceu rapidamente em “Halloween: Ressurreição” como o Dr. Mixter, um professor de psicologia da Universidade de Haddonfield, num rápido trecho de uma aula onde o maior desafio dos alunos é permanecer acordado.
Os roteiristas Larry Brand e Sean Hood são desconhecidos no ofício, com poucos trabalhos ainda notáveis. Larry Brand tem como principal atração em seu pequeno currículo a direção e o roteiro do filme “Máscara Mortal” (1989), baseado em conto de Edgar Allan Poe. Já Sean Hood nasceu em 1966 em Milwaukee, Wisconsin, e escreveu o roteiro de “Cubo 2: Hipercubo” (2002), e se envolveu no projeto de mais um filme da franquia “O Corvo”, que foi inspirada nos quadrinhos, com lançamento em 2005 com o nome de “O Corvo: A Vingança Final” (The Crow: Wicked Prayer), com Edward Furlong e David Boreanaz.
Inicialmente o filme iria se chamar “Halloween: The Homecoming”, e depois foi alterado pelos produtores para o atual “Resurrection”, alegando que este último teria um impacto maior de marketing, intensificando a idéia do ressurgimento do psicopata Michael Myers, que aparentemente havia sido degolado no filme anterior.
Os atores utilizaram uma pequena câmera digital fixada em suas cabeças fazendo com que seus movimentos pudessem captar imagens das impressões pessoais sobre o ambiente da casa de Michael Myers com todas as ações e eventos em torno da atmosfera sombria do lugar, criando uma certa interação especial com o espectador e lembrando em alguns momentos o clima de claustrofobia explorado anteriormente no filme “A Bruxa de Blair” (1999), com imagens tremidas e escuras.
Com o surgimento e popularização da internet, a rede mundial de computadores, vários filmes de horror procuraram explorar essa mídia em seus argumentos, com resultados apenas medianos. Alguns exemplos recentes foram, além de “Halloween: Ressurreição”, os thrillers “O Olho Que Tudo Vê” (My Little Eye) e “Medopontocombr” (FeardotCom), ambos produzidos em 2002.
Observação: O filme foi exibido pela primeira vez na televisão aberta em 30/10/06, pela TV Globo, na sessão “Tela Quente”.
“Halloween: Ressurreição” (Halloween: Resurrection, 2002) – avaliação: 6 (de 0 a 10)
site: www.bocadoinferno.com / blog: www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 09/02/06)
Halloween: Ressurreição (Halloween: Resurrection, Estados Unidos, 2002). Dimension Films, Nightfall Productions. Duração: 94 minutos. Direção de Rick Rosenthal. Roteiro de Larry Brand e Sean Hood, baseado em história de Larry Brand e personagens criados por John Carpenter e Debra Hill. Produção de Paul Freeman, Michael Leahy, Malek Akkad e Moustapha Akkad. Fotografia de David Geddes. Música de Danny Lux, Daniel Lenz e Marco Beltrami. Edição de Robert A. Ferretti. Efeitos Especiais de Cara E. Anderson e Roy Gabriel. Elenco: Jamie Lee Curtis (Laurie Strode), Brad Loree (Michael Myers), Busta Rhymes (Freddie Harris), Bianca Kajlich (Sara Moyer), Sean Patrick Thomas (Rudy Grimes), Daisy McCrackin (Donna Chang), Katee Sackhoff (Jenna Danzig), Luke Kirby (Jim Morgan), Thomas Ian Nicholas (Bill Woodlake), Ryan Merriman (Myles Barton), Tyra Banks (Nora Winston), Billy Kay (Scott), Gus Lynch (Harold), Brad Sihvon, Dan Joffre, Gary J. Tunnicliffe.
“Halloween: Ressurreição” (Halloween: Resurrection, 2002) – avaliação: 6 (de 0 a 10)
site: www.bocadoinferno.com / blog: www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 09/02/06)
Halloween: Ressurreição (Halloween: Resurrection, Estados Unidos, 2002). Dimension Films, Nightfall Productions. Duração: 94 minutos. Direção de Rick Rosenthal. Roteiro de Larry Brand e Sean Hood, baseado em história de Larry Brand e personagens criados por John Carpenter e Debra Hill. Produção de Paul Freeman, Michael Leahy, Malek Akkad e Moustapha Akkad. Fotografia de David Geddes. Música de Danny Lux, Daniel Lenz e Marco Beltrami. Edição de Robert A. Ferretti. Efeitos Especiais de Cara E. Anderson e Roy Gabriel. Elenco: Jamie Lee Curtis (Laurie Strode), Brad Loree (Michael Myers), Busta Rhymes (Freddie Harris), Bianca Kajlich (Sara Moyer), Sean Patrick Thomas (Rudy Grimes), Daisy McCrackin (Donna Chang), Katee Sackhoff (Jenna Danzig), Luke Kirby (Jim Morgan), Thomas Ian Nicholas (Bill Woodlake), Ryan Merriman (Myles Barton), Tyra Banks (Nora Winston), Billy Kay (Scott), Gus Lynch (Harold), Brad Sihvon, Dan Joffre, Gary J. Tunnicliffe.