Lua Sangrenta (Die Sage des Todes / Bloody Moon, Alemanha, 1981)


Dirigido pelo cultuado cineasta espanhol Jesus Franco, “Lua Sangrenta” (Die Sages des Todes / Bloody Moon) é um slasher alemão do início da década de 1980.

Miguel (Alexander Waechter) é um jovem com o rosto parcialmente desfigurado, que tem uma paixão platônica pela bela irmã Manuela (Nadja Gerganoff). Com dificuldades em se aproximar das mulheres devido ao machucado no rosto, num momento de fúria após a rejeição de uma delas, ele comete um assassinato brutal com golpes de tesoura. É internado numa clínica psiquiátrica e ao sair da instituição cinco anos depois, ele vai com a irmã para um resort na Espanha, onde um grupo de mulheres está estudando espanhol numa escola internacional de idiomas. Ele é herdeiro de uma fortuna da Condessa Maria Gonzales (Maria Rubio), uma senhora idosa numa cadeira de rodas e que não gosta de Manuela. Entre as belas estudantes temos Angela (Olivia Pascal), Eva (Ann-Beate Engelke), Laura (Corinna Gillwald) e Inga (Jasmin Losensky), e entre os homens do local está o administrador da escola Alvaro (Christopher Brugger) e o jardineiro e tenista metido a galã Antonio (Peter Exacoustos). Porém, a aparente tranquilidade do lugar é terrivelmente abalada quando ocorre uma série de violentos assassinatos envolvendo as belas mulheres como vítimas, instigando a curiosidade do espectador em descobrir a identidade e os motivos do criminoso.

“Lua Sangrenta”, a despeito da reconhecida trajetória de Jesus Franco como diretor, é um filme europeu apenas comum dentro do subgênero “slasher”. O roteiro de Erich Tomek é tão convencional que os destaques ficam apenas por conta da presença de belas mulheres e nas cenas ousadas de mortes sangrentas, principalmente pela época da produção. Apesar de trazer uma cena desnecessária e equivocada de decapitação real de uma cobra, temos em contrapartida vários momentos interessantes com direito a decapitação com uma serra gigante de cortar pedras, o atropelamento cruel de uma criança, além de mortes dolorosas com fogo, golpes de faca e até motossera. Fora isso, a história é banal demais, com furos imensos e final previsível. Vale como curiosidade.

Lua Sangrenta” (Die Sages des Todes / Bloody Moon, Alemanha, 1981) # 564 – data: 08/03/11

www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 08/03/11)