Um homem rico e proprietário de uma bela mansão, Charles Kessler (Bela Lugosi), conhecido na sociedade por sua educação e generosidade, sofre com a perda da esposa infiel, Sra. Kessler (Betty Compson), que o traiu com seu melhor amigo. Ela perdeu a memória após um acidente de carro, sendo mantida escondida pelos empregados da casa, que não gostariam que o patrão a visse enlouquecida. Porém, toda vez que ela escapa durante à noite e aparece em visões fantasmagóricas para ele, ocorre uma espécie de transe hipnótico levando-o a cometer assassinatos dentro de sua própria casa, chamando a atenção da polícia, sob a investigação do Tenente Williams (George Pembroke), e preocupando sua filha Virginia (Polly Ann Young). Depois que uma jovem arrumadeira, Cecile Mannix (Terry Walker), é encontrada assassinada em seu quarto, e o namorada de Virginia, Ralph Dickson (John McGuire) é considerado suspeito é condenado à morte, o irmão gêmeo do rapaz, Paul, retorna de uma viagem à América do Sul para tentar descobrir a realidade dos misteriosos fatos que cercam a mansão.
Bela Lugosi inaugurou com “O Fantasma Invisível” sua parceria com a produtora “Monogram”, especializada em filmes de baixo orçamento. Com fotografia em preto e branco e duração curta (apenas 65 minutos), o filme procura manter aquele clima sinistro de suspense policial, com assassinatos misteriosos numa mansão sombria. O ator romeno Lugosi (1882 / 1956), mais conhecido como o vampiro Drácula no filme homônimo de 1931 e por diversos papéis de vilão e cientista louco, é o destaque do filme interpretando um homem gentil e aristocrático, acima de qualquer suspeita, que alterna sua conduta para um assassino estrangulador frio e descontrolado, toda vez que entra em contato com visões sinistras de sua esposa, numa referência à clássica história sobre “Dr. Jekyll e Mr. Hyde”, de Robert Louis Stevenson, quando ocorre uma mudança radical dos perfis psicológicos na mesma pessoa. A narrativa é lenta, com performances teatrais do elenco, algo comum nos filmes de Lugosi das décadas de 30 e 40, mas tem diversão certa para os cultuadores do ator, que faz parte da galeria dos astros imortais do horror, ao lado de Boris Karloff, Vincent Price, Peter Cushing, Christopher Lee e outros, e também para os fãs do cinema do passado, com aquelas histórias que investiam mais num clima de sugestão. Lançado em DVD pela “Works” junto com “O Ladrão de Cadáveres” (1942), igualmente com Lugosi.
“O Fantasma Invisível” (Invisible Ghost, Estados Unidos, 1941) # 539 – data: 02/11/09
www.bocadoinferno.com / www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 22/11/09)
Bela Lugosi inaugurou com “O Fantasma Invisível” sua parceria com a produtora “Monogram”, especializada em filmes de baixo orçamento. Com fotografia em preto e branco e duração curta (apenas 65 minutos), o filme procura manter aquele clima sinistro de suspense policial, com assassinatos misteriosos numa mansão sombria. O ator romeno Lugosi (1882 / 1956), mais conhecido como o vampiro Drácula no filme homônimo de 1931 e por diversos papéis de vilão e cientista louco, é o destaque do filme interpretando um homem gentil e aristocrático, acima de qualquer suspeita, que alterna sua conduta para um assassino estrangulador frio e descontrolado, toda vez que entra em contato com visões sinistras de sua esposa, numa referência à clássica história sobre “Dr. Jekyll e Mr. Hyde”, de Robert Louis Stevenson, quando ocorre uma mudança radical dos perfis psicológicos na mesma pessoa. A narrativa é lenta, com performances teatrais do elenco, algo comum nos filmes de Lugosi das décadas de 30 e 40, mas tem diversão certa para os cultuadores do ator, que faz parte da galeria dos astros imortais do horror, ao lado de Boris Karloff, Vincent Price, Peter Cushing, Christopher Lee e outros, e também para os fãs do cinema do passado, com aquelas histórias que investiam mais num clima de sugestão. Lançado em DVD pela “Works” junto com “O Ladrão de Cadáveres” (1942), igualmente com Lugosi.
“O Fantasma Invisível” (Invisible Ghost, Estados Unidos, 1941) # 539 – data: 02/11/09
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