“Rastros
do Espaço” (The Monolith Monsters, EUA, 1957) é uma produção menor da
“Universal”, dirigida por John Sherwood e com fotografia em preto e branco,
vindo da saudosa década de 1950, um período fértil em filmes bagaceiros de FC
& Horror com histórias absurdas e por isso mesmo super divertidas.
Nesse
caso, um meteoro chega à Terra trazendo misteriosas pedras negras que em
contato com água crescem de forma descomunal, transformando-se em imensos
monolitos monstruosos (daí o título original), que desabam destruindo tudo ao
redor e gerando novas pedras num processo contínuo de crescimento e destruição,
impulsionado pelas chuvas. Além também de trazer o horror para as pessoas que
entram em contato com essas pedras, as quais retiram o silício de seus corpos,
endurecendo a carne e transformando suas vítimas em estátuas solidificadas. Uma
pequena cidade no deserto americano, San Angelo, no Estado da California,
através de um geólogo, Dave Muller (Grant Williams), tenta impedir o avanço dos
monolitos gigantes procurando uma solução para deter a ameaça.
“Rastros
do Espaço” é uma daquelas tranqueiras divertidas, de curta duração (só 77
minutos), com um roteiro baseado em história de Jack Arnold, mais conhecido
como diretor de preciosidades como “Veio do Espaço” (1953), “O Monstro da Lagoa
Negra” (1954), “Tarântula” (1955) e “O Incrível Homem Que Encolheu” (1957),
este que também tem Grant Williams como protagonista. A ideia central procura
especular sobre os perigos que chegam ao nosso planeta através das quedas de
meteoros, e seus segredos ancestrais vindos do espaço que podem resultar em
terríveis ameaças para a humanidade.
(RR – 06/05/13)