Filmes abordados:
Abraham Lincoln vs. Zombies (Abraham Lincoln vs. Zombies, EUA, 2012)
Apartment 143 (Apartment 143 – Emergo, Espanha, 2011)
Armadilha (ATM, EUA / Canadá, 2012)
Claustrofobia (Claustrofobia, Holanda, 2011)
Corvo, O (The Raven, EUA / Hungria / Espanha, 2012)
Do Além (Beyond, EUA, 2012)
Exit
Humanity (Exit Humanity, Canadá, 2011)
Enter Nowhere (Enter Nowhere, EUA, 2011)
Enter Nowhere (Enter Nowhere, EUA, 2011)
Gigante Monstro Gila, O (The Giant Gila Monster, EUA, 1959)
Hard
Rock Zombies (Hard Rock Zombies, EUA, 1985)
Hobbit – Uma Jornada Inesperada, O (The Hobbit – An Unexpected Journey, EUA / Nova
Zelândia, 2012)
Hotel (Hotel, Alemanha / Áustria, 2004)
Livide (Livide, França, 2011)
Occupant (Occupant, EUA, 2011)
Pesadelo no Vale da Morte (Death Valley, EUA, 1982)
Q – A Serpente Alada (Q – The Winged Serpent, EUA, 1982)
Vila das Sombras (Le Village des Ombres, França, 2010)
Vingador, O (Hobo With a Shotgun, Canadá, 2011)
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“Abraham Lincoln vs. Zombies” (2012)
– Tranqueira produzida pela “The Asylum”, estúdio especializado em copiar a
ideia de filmes com apelo comercial e popular, lançando suas próprias versões
logo em seguida. Esse
filme, inspirado em “Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros”, apresenta o tão
cultuado presidente dos Estados Unidos entre 1861 e 1865, partindo para o campo
de batalha junto com um grupo de agentes especiais para retomar um forte
controlado pelos confederados na guerra civil. Porém, o que eles realmente
encontram e precisam enfrentar na verdade é um exército de zumbis formado por soldados
e a população local, vítimas de uma misteriosa infecção. Roteiro ridículo com
todos os mesmos e cansativos clichês de filmes de mortos-vivos, não
acrescentando nada ao sub-gênero. Dispensável. (RR – 25/12/12)
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“Apartment 143” (Apartment 143 – Emergo, 2011) – Mais um filme
explorando o já exaustivo subgênero do “found footage”. Uma equipe com dois
técnicos em equipamentos eletrônicos para captação de imagens e um cientista, é
chamada para investigar a ocorrência de fenômenos não explicados no apartamento
de uma família formada pelo pai, um filho pequeno e uma filha adolescente, cuja
mãe morreu tragicamente num acidente de carro, e que parece não estar em paz,
ainda rondando o local. História de fantasma com algumas boas cenas de tensão,
mas de uma forma geral é exagerado e fantasioso demais. (RR – 01/12/12)
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“Armadilha” (ATM, 2012) – Três
jovens (dois rapazes e uma moça), que trabalham juntos, saem de uma festa de
confraternização de final de ano, e param num ATM (local como é conhecido nos
Estados Unidos e Canadá, com caixas eletrônicos para saque de dinheiro). Porém,
no momento de saírem, são surpreendidos por um homem desconhecido e violento,
que sem motivo aparente, os mantém sitiados, obrigando os jovens a lutarem por
suas vidas. Interessante thriller com um maníaco fazendo um jogo de tortura
psicológica com suas vítimas, com um clima constante de tensão, apesar de
algumas situações inverossímeis. (RR – 21/12/12)
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“Claustrofobia” (2011) – Uma bela
jovem e ainda indecisa estudante de veterinária aluga um apartamento, não
imaginando a imensa confusão que enfrentaria com o vizinho do andar de baixo,
um também jovem médico, porém cheio de mistérios e atormentado por um grave
trauma de infãncia relacionado ao título do filme. Interessante e divertido
thriller holandês, e apesar de algumas situações inverossímeis, entre elas a
incrível incompetência da polícia local, consegue manter o clima de tensão. (RR – 28/12/12)
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“Corvo, O” (The Raven, 2012) –
História ambientada na cidade americana de Baltimore em meados do século XIX,
onde um “serial killer” está cometendo violentos assassinatos inspirados em
poemas do hoje cultuado escritor Edgar Allan Poe. E o próprio Poe (John
Cusack), que aprecia bebidas alcoólicas, é intimado pela polícia local, através
do Detetive Fields (Luke Evans), a auxiliar nas investigações na captura do
psicopata, principalmente depois que a namorada do escritor, Emily Hamilton
(Alice Eve), foi sequestrada. Com um roteiro especulando os últimos e
misteriosos dias na vida real de Poe, o filme não consegue evitar algumas
situações exageradas nas ações sempre bem sucedidas do assassino, esbarrando
nos velhos clichês que costumam desgastar o estilo. (RR – 24/12/12)
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“Do Além” (Beyond, 2012) – Um
detetive prestes a se aposentar, especializado em localizar crianças
sequestradas, recebe uma última missão: desvendar o mistério e encontrar uma
menina de sete anos, sobrinha de seu chefe na polícia, e filha de um casal em
crise conjugal. Para isso, ele recebe a ajuda de um jovem vidente e sensitivo,
que afirma receber sinais da criança desaparecida. Thriller típico da tediosa
sessão “Super Cine” da TV Globo, com uma história clichê e desfecho comum e
previsível. A única coisa que se salva é a presença do veterano ator Jon Voight
(que faz o detetive), mais em respeito a sua bem sucedida carreira do que
propriamente pelo papel nesse filme dispensável. (RR – 29/12/12)
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“Enter Nowhere” (Enter Nowhere, 2011)
– Thriller com elementos de horror e ficção científica. Três pessoas (um homem
e duas mulheres) se encontram aleatoriamente numa misteriosa cabana no meio de
uma floresta com noites geladas. Tentando inicialmente sobreviver ao frio e
fome, aos poucos vão se conhecendo e descobrindo revelações surpreendentes sobre
suas vidas e o motivo de se encontrarem, principalmente após surgir mais outro
personagem igualmente misterioso na trama, um soldado alemão da Segunda Guerra
Mundial. Um roteiro interessante que prende a atenção do espectador, ávido pela
revelação dos acontecimentos. (RR – 16/12/12)
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“Exit Humanity” (2011) – Outro filme situado no desgastado subgênero dos zumbis, dessa vez com
produção canadense e história ambientada no século 19, mais precisamente
durante a guerra civil americana, no Estado do Tennessee. Um homem está no campo de batalha e além do
inimigo de guerra, tem que enfrentar também mortos-vivos que se alimentam de
carne humana e somente são abatidos definitivamente com ferimentos na cabeça.
Ele perde sua família, esposa e filho de 11 anos, vítimas dos zumbis, e em sua
trajetória em meio ao caos, encontra outras pessoas não infectadas com quem
estabelece um vínculo de amizade, e também militares paranóicos com
comportamentos piores que os mortos. Mais do mesmo, perdido na infinidade de
produções similares, com todos os clichês já largamente explorados, mudando
apenas a ambientação, num filme lento e longo demais (quase duas horas). (RR – 31/12/12)
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“Gigante Monstro Gila, O” (The Giant
Gila Monster, 1959) – Bagaceira incrivelmente ruim, produzida nos saudosos anos
50 do século passado. Numa pequena cidade do interior do Estado americano do
Texas, uma série de misteriosos desaparecimentos de pessoas e acidentes
rodoviários intriga a polícia, e as evidências sugerem ser obra de ataques de
um lagarto gigantesco. O xerife Jeff (Fred Graham), auxiliado pelo jovem Chase
Winstead (Don Sullivan), um mecânico influente entre os adolescentes locais,
partem para a investigação e confronto com o monstro. De tão ruim até diverte,
com um roteiro banal e exageradamente inocente. O lagarto é real, filmado
andando entre maquetes, simulando um tamanho descomunal (efeito também utilizado
em outras produções como “Viagem ao Centro da Terra”, 1959, e “O Mundo
Perdido”, 1960). Lançado em DVD no Brasil pela “FlashStar” em sua “Classic
Colection”, com o original em PB e também a versão colorizada digitalmente. (RR – 02/12/12)
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“Hard Rock Zombies” (1985) – Mistura
de comédia e musical com elementos de horror, escrita e dirigida por um indiano
chamado Krishna Sha. Uma banda de hard rock está a caminho de uma pequena
cidade para um show, porém são mal recebidos pela estranha população local, que
prepara um boicote. Depois de mortos por eles, a banda retorna como zumbis para
salvar uma jovem garota por quem o vocalista se apaixonou. Sou um apreciador
declarado de filmes bagaceiros, mas existem exceções como essa tranqueira
sonolenta e sem graça, com atuações péssimas. Foi uma verdadeira tortura
aguentar os 98 minutos de uma história ridícula misturando lobisomem, zumbis,
anões, nazistas (até o próprio Hitler aparece), etc... Totalmente dispensável,
é um daqueles filmes que contribuem para depreciar o gênero. (RR – 31/12/12)
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“Hobbit – Uma Jornada Inesperada, O”
(The Hobbit – An Unexpected Journey, 2012) – O cineasta Peter Jackson retorna
ao universo sombrio do escritor J. R. R. Tolkien, após a fantástica trilogia “O
Senhor dos Anéis”, produzida entre 2001 e 2003. Dessa vez, ele inicia uma nova
trilogia, inspirada no livro “The Hobbit”. O mago Gandalf (Ian McKellen)
convoca o pacífico hobbit Bilbo Baggins (Martin Freeman) para fazer parte de
uma incrível aventura junto com um grupo de treze anões, liderados pelo
guerreiro Thorin (Richard Armitage). Eles partem para uma missão extremamente
perigosa: retomar seu antigo lar Erebor, localizado numa montanha rica em ouro,
que pertence agora ao imenso e terrível dragão Smaug. No caminho, eles enfrentam
a morte o tempo inteiro, combatendo trolls, wargs, orcs e goblins. Ambientado
antes de “O Senhor dos Anéis”, o filme é simplesmente fantástico, com três
horas de puro cinema de entretenimento, numa história recheada de elementos de
horror e fantasia sombria. Altamente recomendável. (RR – 23/12/12)
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“Hotel” (2004) – Desconhecido e
estranho filme europeu (co-produção entre Alemanha e Áustria), misturando
elementos de drama e horror sutil. A ação se passa num hotel localizado em
alguma região inóspita, cercada por bosques, onde uma jovem chega para
trabalhar, e precisa enfrentar um mistério envolvendo o desaparecimento da
colega anterior que estava em seu posto de trabalho. Exageradamente lento, é um
convite ao sono, com tentativas sem sucesso de criação de uma atmosfera
sombria, mas passando longe de qualquer tipo de sentimento ligado ao horror. (RR – 09/12/12)
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“Livide” (2011) – Dirigido pelos
mesmos cineastas Alexandre Bustillo e Julien Maury, responsáveis por “A
Invasora” (2007), um dos grandes filmes do cinema de horror extremo francês.
Porém, agora eles deixaram de lado a violência gráfica e partiram para uma
história mais psicológica, com menos sangue. Uma jovem começa a trabalhar de
ajudante de enfermagem, acompanhada de uma enfermeira mais experiente,
visitando idosos que precisam de cuidados. Nessas visitas, ela recebe a
informação sobre uma velha em estado vegetativo, que aguarda a morte numa
mansão misteriosa próxima de um pântano, e que existe uma lenda sobre um
tesouro escondido na imensa casa. Mais tarde, a jovem aprendiz e dois amigos
decidem invadir o local à noite para procurar o tesouro, mas encontram coisa
pior. A dupla de cineastas procurou mudar o rumo de seu filme anterior,
apostando numa história mais sutil, mas o resultado não agradou totalmente,
esbarrando num roteiro confuso. Mesmo assim, vale conhecer devido alguns bons
momentos de tensão e mistério. (RR – 28/12/12)
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“Occupant” (2011) – Um jovem é
chamado para reconhecer o corpo da avó falecida, que vivia sozinha como
inquilina num enorme apartamento em Nova Iorque. Ele é persuadido pelo porteiro do
prédio e por um advogado a tentar manter o contrato de aluguel com um preço
muito inferior ao de mercado, se apossando do apartamento da avó. Para isso,
ele teria que ficar preso no interior do imóvel por doze dias, até o despacho
da documentação que iria legalizar a transação. Mas os dias passam, tornando
sua permanência um grande desafio. Thriller claustrofóbico com elementos de
insanidade e mistério que até conseguem prender a atenção do espectador, sem
muita exigência. (RR – 22/12/12)
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“Pesadelo no Vale da Morte” (Death
Valley, 1982) – Uma mulher divorciada, Sally (Catherine Hicks), e seu filho
pequeno de 11 anos, Billy (Peter Billingsley) saem da agitada New York para o
deserto da California (conhecido como o “Vale da Morte” do título), para passar
as férias. Lá, eles são recebidos por um antigo namorado da mulher, Mike (Paul
Le Mat). Porém, um assassino em série, conhecido por cortar a garganta de suas
vítimas com uma faca, está em atividade no local, e passa a ameaçar a família
recém chegada. Slasher oitentista meio desconhecido, produzido num período
fértil desse sub-gênero, mas ficando à sombra de outros filmes mais badalados
como os das franquias “Sexta-Feira 13”
e “Halloween”. E a história não empolga, com poucas e discretas mortes e muitos
clichês. (RR – 30/12/12)
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“Q – A Serpente Alada” (Q – The
Serpent Winged, EUA, 1982) – Direção e roteiro de Larry Cohen (o mesmo da
trilogia “Nasce um Monstro” e outras pérolas como “A Coisa”, de 1985), e com um
elenco formado por Michael Moriarty e David Carradine. Em plena cidade de New
York, uma misteriosa criatura gigante voadora (chamada de “Q”, do título), está
matando violentamente pessoas no alto de prédios. A polícia local, liderada por
David Carradine, está investigando as ocorrências e checando evidências numa
suposta conexão do monstro alado com uma série de assassinatos de uma seita de
culto a um antigo deus azteca. Em paralelo, um pianista desempregado,
interpretado por Michael Moriarty, é o único que descobre o ninho do monstro, e
tenta obter lucro com essa valiosa informação. Homenagem aos cultuados filmes
de monstros dos anos 50, tão divertido quanto eles, onde a serpente alada
aparece pouco, em precários efeitos de “stop motion”, mas sempre garantindo o
charme dessa produção de baixo orçamento e roubando as cenas. (RR – 31/12/12)
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“Vila das Sombras” (Le Village des
Ombres, 2010) – Um grupo de jovens dividido em dois carros está a caminho de um
vilarejo chamado Ruiflec, para visitar os parentes de um deles. Após um evento
misterioso ocorrido na estrada, eles encontram a vila de aspecto sinistro.
Porém, a partir daí eles terão que lutar por suas vidas e contra uma entidade
maligna que não pretende deixá-los ir embora. Thriller francês com elementos de
mistério e horror psicológico, com uma ideia central até interessante, envolta
numa atmosfera sombria constante, porém com uma narrativa exageradamente lenta
em vários momentos, contribuindo para a dispersão da atenção. (RR – 26/12/12)