Filmes abordados:
Carrie, A Estranha (Carrie, EUA, 2013)
Chernobyl – Sinta a Radiação (Chernobyl Diaries, EUA, 2012)
Elysium (Elysium, EUA, 2013)
Gravidade (Gravity, EUA, 2013)
Hobbit: A Desolação de Smaug, O (The Hobbit: The Desolation of Smaug, EUA / Nova
Zelândia, 2013)
Infectados (Stranded, Canadá / Inglaterra, 2013)
Monstro de Duas Cabeças, O (The Thing With Two Heads, EUA, 1972)
Queda da Casa de Usher, A (La chute de la maison Usher, França, 1928)
R.I.P.D. – Agentes do Além (R.I.P.D., EUA, 2013)
Riddick 3 (Riddick, EUA / Inglaterra, 2013)
Thor – O Mundo Sombrio (Thor – The Dark World, EUA, 2013)
Viagem à Lua de Júpiter (Europa Report, EUA, 2013)
* Carrie, A Estranha (Carrie, 2013) – O
livro “Carrie”, de Stephen King, recebeu quatro adaptações para o cinema, sendo
o primeiro filme em 1976 ganhando o título nacional de “Carrie, A Estranha” e
dirigido por Brian De Palma. Foi seguido por uma continuação em 1999, “Carrie 2
– A Maldição de Carrie” (produção para a TV), e outras duas refilmagens com o
mesmo nome do original, em 2002 e agora em 2013, que estreou nos cinemas em 06
de Dezembro. A adolescente Carrie White (Chloë Grace Moretz) é tímida e recebeu
uma educação rígida da mãe Margaret (Julianne Moore), uma fanática religiosa.
Por causa disso, ela é vítima constante de provocações e brincadeiras de mau
gosto na escola. Porém, a jovem descobre ter poderes telecinéticos
sobrenaturais e passa a utilizá-los para se defender tanto da mãe paranóica quanto
para se vingar dos colegas desafetos, principalmente após um incidente
“sangrento” num baile da escola. A primeira parte do filme dedica-se a explorar
o drama de um relacionamento tenso entre a mãe exagerada em conceitos
religiosos equivocados e a filha “estranha”, mas que gostaria de ser normal. E
a parte final deslancha para o horror puro na vingança violenta da jovem com
poderes de movimentar objetos, contra seus algozes e merecedores de sua fúria.
Tanto a bela garota Moretz quanto a já experiente Moore estão bem em seus
respectivos papéis, passando credibilidade para os personagens. E o filme de
uma forma geral até garante algum entretenimento, principalmente para quem não
conhece ainda a história original de Stephen King ou alguns dos filmes anteriores
da franquia (pois é inevitável que o impacto seja bem menor para quem já
conhece a história). (RR – 07/12/13)
* Chernobyl – Sinta a Radiação (Chernobyl
Diaries, 2012) – Utilizando como campanha promocional de marketing o fato de um
dos roteiristas de “Chernobyl”, Oren Peli, ser o criador da bem sucedida
franquia “Atividade Paranormal”, esse filme lançado em nossos cinemas em
20/07/12 mostra um grupo de seis turistas visitando as ruínas de uma cidade
próxima à usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia. Após o grave acidente já
conhecido na vida real, os níveis perigosos de radiação obrigaram os habitantes
a saírem da região afetada, deixando para trás uma cidade fantasma. Liderados
por um guia local, os turistas estrangeiros, a maioria americanos, não contavam
com um problema mecânico no carro, impedindo-os de sair da cidade, e nem
imaginavam que não estavam sozinhos ali. O filme tem bons momentos de tensão,
principalmente nas cenas noturnas, convidando o espectador a participar junto
com os personagens de sua luta para fugir de um lugar tétrico e perturbador e
salvar suas vidas. Porém, alguns problemas contribuem para afastar o filme de
algo mais verossímil como a ideia central que especula a existência de mutantes
vivendo nas sombras da cidade abandonada, e que conseguem se manter ocultos sob
uma lenda urbana, e também as várias decisões equivocadas do grupo de turistas
em momentos de grande ameaça, onde ações mais lógicas deveriam ser tomadas para
a preservação de suas vidas. Mas, como um filme de horror despreocupado com a
lógica, até consegue divertir, apresentando um desfecho pessimista envolto em
conspiração governamental. (RR –
08/12/13)
* Elysium (Elysium, 2013) – Ficção
científica dirigida e escrita por Neill Blomkamp (do ótimo “Distrito 9” ) e que entrou em cartaz nos
cinemas em 20/09/13, trazendo no elenco os atores brasileiros Wagner Moura e
Alice Braga, que contracenam com os badalados Matt Damon e Jodie Foister. Em 2154, a Terra está
superpovoada e habitada por seres humanos pobres e em condições precárias de
sobrevivência. Porém, os ricos vivem num paraíso construído numa estação
espacial chamada Elysium. Após o operário Max (Damon) sofrer um acidente numa
máquina radioativa restando-lhe poucos dias de vida, ele se vê obrigado a fugir
para Elysium à procura da cura numa máquina especial. Utilizando a ajuda de um
mercenário especialista em informática e viagens clandestinas para a tão
cobiçada estação no espaço, Spider (Moura), Max desencadeia um conflito de
grandes proporções, enfrentando a retaliação da tirana dirigente de Elysium,
Delacourt (Foster), e contando com o apoio da enfermeira Frey (Braga), antiga
paixão e amiga de infância. Superprodução de FC com um roteiro centrado numa
crítica social que sempre caminhou ao lado da humanidade em toda sua história,
desde o passado longínquo, passando pelo presente e pelo inevitável futuro: a
divisão desigual de classes. Os efeitos especiais são belíssimos e não faltam
todos os clichês esperados em filmes dessa temática, com muita ação, tiroteiros
e conspirações num ambiente de naves espaciais e tecnologia avançada. Wagner
Moura está muito bem em sua estréia nos Estados Unidos, representando de forma
honrada o Brasil na terra do cinema milionário de entretenimento. (RR – 22/09/13)
* Gravidade (2013) – O filme de Ficção
Científica estrelado pelos famosos Sandra Bullock e George Clooney estreou nos
cinemas daqui em 11/10/13, com a opção de exibição em 3D. A engenheira médica
Dra. Ryan Stone (Bullock) e o astronauta experiente Matt Kowalski (Clooney)
estão no espaço fazendo reparos no telescópio Hubble. Porém, após a destruição
de um satélite por um míssil russo, os destroços atingem sua nave e eles ficam
à deriva no espaço. Visualmente belo e com efeitos especiais convincentes,
porém com uma história clichê e previsível. Vale pelas imagens fascinantes,
principalmente em 3D, mas o roteiro sem inspiração volta a abordar o típico
personagem americano que supera as dificuldades em busca da sobrevivência em
sutuações tão desfavoráveis que na realidade significariam chances quase nulas
de êxito. Mas, é claro que já sabemos o destino da personagem heróica de Sandra
Bullock. (RR – 29/10/13)
* Hobbit: A Desolação de Smaug, O (The
Hobbit: The Desolation of Smaug, 2013) – “Eu sou o Fogo! Eu sou a Morte” –
“Smaug”. Baseado no livro “O Hobbit”, de J. R. R. Tolkien, o diretor Peter
Jackson apresenta a sequência de “Uma Aventura Inesperada” (2012), com os
eventos precedendo a trilogia “O Senhor dos Anéis”, filmada entre 2001 e 2003.
Dessa vez, continua a incrível jornada do grupo de anões liderados por Thorin
(Richard Armitage) e com a ajuda indispensável do mago Gandalf (Ian McKellen) e
do hobbit Bilbo Baggins (Martin Freeman). O objetivo é seguir rumo à cidade de
Erebor, construída dentro de uma montanha com grande quantidade de ouro, e que
foi tomada dos anões pelo imenso dragão Smaug. No caminho, eles enfrentam uma
legião de terríveis orcs que os perseguem constantemente, lutam contra aranhas
gigantes que querem comê-los vivos e passam pela cidade dos elfos, conhecidos pelas
habilidades com o arco e flecha, contando depois com o auxílio de dois de seus
guerreiros, Legolas (Orlando Bloom) e Tauriel (Evangeline Lilly). Nessa árdua
trajetória, o hobbit Bilbo tem que lidar com a cada vez mais forte influência e
poder de um anel encontrado no caminho (no filme anterior). Com efeitos
especiais eficientes e muito bem produzidos, a história mantém um ritmo
acelerado de aventura com elementos de horror e fantasia sombria o tempo todo
em suas quase três horas de projeção, contando com a opção de exibição nos
cinemas em 3D. São perseguições, correrias e lutas de tirar o fôlego, com
destaque para a fuga dos anões dentro de barris na correnteza de um rio,
chegando à cidade do Lago, de onde conseguiriam finalmente partir para Erebor,
o destino final da missão. Os anões continuam sendo o centro da história, mas
agora os elfos também recebem grande atenção pela sua importância na trama, e o
ápice certamente está reservado para todas as cenas envolvendo o enorme dragão
Smaug, no desfecho com o gancho para o próximo filme da saga, gerando grande
expectativa e ansiedade para “Lá e de Volta Outra Vez” em 2014. Diversão
garantida e altamente recomendável. (RR
– 14/12/13)
* Infectados (2013) – Estreou nos cinemas
do Brasil em 29/11/13 o thriller de Ficção Científica “Infectados”, estrelado
por Christian Slater, e com opção de exibição em 3D. Quatro astronautas têm sua
rotina numa base lunar totalmente alterada após uma chuva de meteoritos
danificar as instalações. Mas o pior ainda estaria por vir quando uma forma de
vida alienígena e hostil trazida por um meteoro se hospeda na única mulher do
grupo, Ava Cameron (Amy Matysio). A criatura utiliza seu corpo para crescer e
clonar outro astronauta, Bruce Johns (Michael Therriault), obrigando-os juntamente
com o médico Dr. Lance Krauss (Brendan Fehr) e o comandante da estação Coronel
Gerard Brauchman (Slater), a lutarem por suas vidas. “Infectados” não é um
filme exatamente ruim, pois para os menos exigentes ele até pode ser
considerado uma diversão rápida e passageira em seus 90 minutos de duração. O
maior problema é que a história é um clichê já tão explorado, que fica difícil
criar uma empatia com o filme, pois estamos saturados das mesmas ideias, com um
grupo de pessoas confinadas no espaço, enfrentando um sentimento de
claustrofobia de um ambiente sem saída e ameaçado por um alienígena assassino.
Também é um clichê enorme o desfecho com gancho para continuação. Não tem
potencial para exibição em cinema, ainda mais em 3D, mas é assistível em outras
mídias, esquecendo-se logo depois. (RR –
01/12/13)
* Monstro de Duas Cabeças, O (1972) –
Filme bagaceiro de “cientista louco” do início dos anos 70 do século passado.
Um famoso e bem sucedido cirurgião médico, Maxwell Kirshner (Ray Milland), está
doente terminal e vê num ousado plano de transplante de sua cabeça e cérebro
brilhante no corpo de outra pessoa, como a única forma de manter a
sobrevivência. Porém, extremamente racista, com a piora rápida de sua saúde,
ele não imaginaria que a única opção disponível era um homem negro presidiário
no corredor da morte e que alega inocência, Jack Moss (Rosey Grier, primo da
bem mais conhecida Pam Grier). A ideia após o transplante é adaptar o corpo
para a nova cabeça e depois eliminar a original. A cirurgia tem sucesso e um
“monstro de duas cabeças” foi criado, causando uma série de transtornos após
fugir do hospital, sendo perseguido pelos médicos que realizaram a operação e
pela polícia incompetente. Divertida tranqueira com elementos de horror e
ficção científica e um roteiro tão absurdo que seus realizadores tiveram que
flertar com o humor em diversas situações para não ficar tão ridículo, devido
às cenas inevitavelmente hilárias. O excelente ator Ray Milland é conhecido por
estrelar preciosidades do cinema fantástico como “Obsessão Macabra” (1962),
“Pânico no Ano Zero” (1962), “O Homem dos Olhos de Raio-X” (1963), “A Invasão
das Rãs” (1972) e “Galáctica – Astronave de Combate” (1978), entre outras.
Destaque para uma enorme sequência de perseguição de quatorze carros da polícia
contra a “coisa de duas cabeças” fugindo pilotando uma moto numa área
descampada fora da cidade. Curiosamente, o famoso técnico em maquiagem Rick
Baker (de “Nasce um Monstro”, “O Incrível Homem Que
Derreteu”, “Grito de Horror”, “Pague Para Entrar, Reze Para Sair”, “Um
Lobisomem Americano em Londres” e “Videodrome – A Síndrome do Vídeo”, entre
outros), faz uma ponta vestindo a roupa de um gorila que serviu de cobaia para
um transplante de cabeça. Mais uma curiosidade é que um ano antes, em 1971,
tivemos outro filme com temática similar, “O Incrível Transplante de Duas
Cabeças” (The Incredibre Two-Headed Transplant), com Bruce Dern e Pat Priest. (RR – 01/12/13)
* Queda da Casa de Usher, A (1928) –
Produção francesa muda e com fotografia em preto e branco, dirigida por Jean
Epstein. É uma das versões cinematográficas do famoso conto homônimo de Edgar
Allan Poe, que conta também com um ótimo filme americano de Roger Corman, “A
Casa de Usher” / “O Solar Maldito” (House of Usher, 1960), estrelado pelo ícone
do horror Vincent Price. Na história, um casal amaldiçoado formado por Sir
Roderick Usher (Jean Debucourt) e sua esposa gravemente doente Madeleine
(Marguerite Gance), vive num imenso castelo decadente, juntamente com um médico
particular (Fournez-Goffard). Após a chegada de Allan (Charles Lamy), amigo
pessoal de Roderick, o ambiente torna-se ainda mais mergulhado numa atmosfera
sombria com a degradação constante da saúde de Madeleine. Interessante
adaptação do conto de Poe, mantendo um clima mórbido durante todo o tempo,
enfatizando uma mansão prestes a ruir, habitada por um perturbador sentimento
de melancolia, envolta numa névoa sinistra e floresta fantasmagórica. Filme
curto (apenas 66 minutos de duração), que foi lançado em DVD em Novembro de 2013,
narrado em inglês e com legendas em português, sendo material extra de “A Casa
de Usher”, de Corman, através da Coleção Folha “Grandes Livros no Cinema”. (RR – 23/11/13)
* R.I.P.D. – Agentes do Além (2013) – Comédia
de ação com elementos de horror cuja estreia em nossos cinemas ocorreu em 27/09/13,
com a exibição em 3D. O policial Nick (Ryan Reynolds) morre numa missão de
rotina contra traficantes e surpreende-se ao chegar no céu e ser logo recrutado
para o “Departamento Descanse em Paz” (das iniciais do título original). Seu parceiro
é o veterano Roy (Jeff Bridges), um ex-xerife do velho oeste americano, e a
função deles é resgatar os “finados”, mortos que conseguiram ilegalmente
retornar para a Terra. Sua principal missão no novo emprego é investigar e
impedir um plano maquiavélico liderado por Hayes (Kevin Bacon) que consiste em
reunir pedaços de um instrumento mágico de ouro que uma vez juntos poderiam
criar um portal dimensional que liberaria uma invasão dos mortos. Talvez a
única coisa que merece um registro seja a atuação do veterano Jeff Bridges, que
rouba todas as cenas para si, divertindo-se bastante no papel de um agente do
além no estilo do velho oeste americano. No mais, a história é bem fraquinha e
recheada com CGI exagerado, ofuscando a diversão num filme que prioriza os
efeitos e cenas de ação em detrimento de um roteiro melhor, utilizando uma
temática similar ao universo ficcional de “Homens de Preto”, onde em vez de
alienígenas vivendo paralelamente entre nós, seriam mortos que precisariam
retornar ao céu para serem julgados. Dispensável. (RR – 02/10/13)
* Riddick 3 (2013) – Depois do ótimo
“Eclipse Mortal” (2000) e do fraco e dispensável “A Batalha de Riddick” (2004),
o anti-herói Riddick (interpretado por Vin Diesel) retornou agora com o
terceiro filme da franquia, estreando nos cinemas brasileiros em 11/10/13.
Deixado para morrer num planeta desolado e habitado por criaturas predadoras
extremamente violentas, Riddick luta para se manter vivo utilizando-se de seu
instinto selvagem para sobreviver num ambiente completamente desfavorável. Após
descobrir uma base que serve de ponto de apoio compartilhado por caçadores de
recompensa, ele ativa um sensor que identifica sua presença, chamando a atenção
de mercenários em busca de sua cabeça. A partir daí, inicia-se um jogo violento
entre Riddick e dois grupos interessados em capturá-lo, e que não imaginavam
que também teriam que enfrentar uma tempestade que desperta a fúria de
terríveis feras interessadas em suas carnes. Nesse terceiro filme do universo
ficcional das crônicas de Riddick, felizmente o diretor e roteirista da série
David Neil Twohy, preferiu retomar a exploração de elementos similares do filme
original, com a ambientação da história num planeta hostil e a luta contra
criaturas monstruosas. Minimizando as relações com o segundo filme, bem menos
interessante ao retratar uma raça de seres imperialistas e sombrios conhecidos
como “necromongers”. Inevitavelmente, “Riddick 3” apresenta situações
exageradas (Riddick parece imortal) e previsíveis (é fácil imaginar o destino
dos personagens e quem deverá viver), mas ainda assim é um filme que diverte
com boas cenas de ação e confrontos entre Riddick e seus algozes, e contra os
monstros dominantes do planeta. (RR – 26/10/13)
* Thor – O Mundo Sombrio (2013) – Em
01/11/13 entrou em cartaz em nossos cinemas “Thor – O Mundo Sombrio”, com opção
de exibição em 3D, sendo sequência direta de “Thor” (2011), além de trazer
relações com eventos ocorridos em “Os Vingadores” (2012). Na história, o
herdeiro do trono do rei de Asgard Odin (Anthony Hopkins), o herói Thor (Chris
Hemsworth) retorna à Terra para resgatar a cientista Jane Foster (Natalie
Portman), que está em perigo depois de entrar em contato com uma poderosa fonte
destrutiva de energia, a qual é desejada pelo vilão Malekith (Christopher
Eccleston), líder dos elfos negros, que tem a intenção de destruir o universo.
Para tentar impedi-lo, Thor é obrigado a se juntar ao seu irmão Loki (Tom
Hiddleston), que estava preso depois dos acontecimentos ocorridos nos filmes
citados anteriormente. O filme tem um ritmo acelerado de ação e cenas
exageradas de confrontos que prendem a atenção, além de caprichados efeitos
especiais com destaque para as imagens deslumbrantes do imponente Reino de
Asgard, que acaba ficando próximo da Terra por causa de portais dimensionais. E
atenção: vale a pena acompanhar todos os créditos até o último minuto após o
filme, pois aparecem duas cenas, uma logo após a exibição dos nomes dos atores
principais, e outra no final dos últimos créditos. (RR – 02/11/13)
* Viagem à Lua de Júpiter (2013) –
Produção americana de Ficção Científica lançada em DVD no Brasil pela “Paris
Filmes”, com direção do equatoriano Sebastián Cordero. Um grupo de seis
astronautas, quatro homens e duas mulheres, parte numa missão espacial de longa
duração rumo à Europa, uma lua de Júpiter (daí vem o título original “Europa
Report” e o nacional, sempre exagerado). O objetivo é pesquisar a possibilidade
de existência de vida em tão longínquo ponto no espaço. Porém, durante o
demorado percurso e ao chegarem ao destino, uma série de incidentes
desfavoráveis diminuiu a tripulação e cortou a comunicação com a Terra, além de
enfrentarem uma descoberta incrível. Num primeiro contato, apesar do belíssimo
cartaz original, a ideia que vem à mente é a de apenas mais um filme
inexpressivo de exploração espacial. Mas ao contrário, trata-se de uma grata
surpresa, com a tentativa de inserir elementos bem menos fantasiosos e efeitos
especiais mirabolantes que tornam as situações mais inverossímeis na maioria
dos filmes comuns. No caso de “Viagem à Lua de Júpiter”, é indicado para quem
aprecia menos barulho e ritmo frenético, e prefere temas que valorizam
histórias mais genuínas de FC, especulando uma longa viagem pelo espaço em busca
de conhecimento científico. (RR –
02/12/13)