domingo, junho 22, 2025

Project Moon Base (EUA, 1953, PB)


"Em 1948 o secretário do departamento de defesa dos Estados Unidos fez uma proposta para construir uma estação espacial como uma guardiã militar celestial. Em 1954, devido às bombas atômicas e mísseis intercontinentais, isso se tornou uma necessidade. Em 1966 a Coronel Briteis fez o primeiro voo em órbita. Em 1970 foi construída uma estação espacial próxima à Lua para fortalecer a segurança no mundo livre. Mas, neste momento, os inimigos da liberdade não estavam inativos – eles planejavam destruir a estação espacial.”

 

Com o fim da Segunda Guerra Mundial em meados dos anos 40 do século passado e o início da guerra fria entre os Estados Unidos e a antiga União Soviética, as mentes criativas (ou não) dos roteirista começaram a trabalhar em incontáveis filmes baratos de ficção científica explorando a conturbada tensão política daquele período e a paranoia de uma guerra nuclear com bombas atômicas que ameaçavam a “liberdade” das nações. “Project Moon Base” (EUA, 1953) tem fotografia em preto e branco, duração curta de apenas 63 minutos, direção de Richard Talmadge e roteiro do conceituado escritor Robert A. Heinlein (autor de “Tropas Estelares”).

 

Disponível no “Youtube” com legendas em português, a história é ambientada no futuro ano de 1970 para a época da produção, instigando a imaginação das plateias daquele período, e que curiosamente já é um passado distante para a nossa época atual. Conforme a narração no início do filme e transcrita mais acima, a preocupação com uma ameaça da segurança pelos inimigos da liberdade fez com que os Estados Unidos colocassem em prática um projeto de instalação de uma base na Lua para colonização e que serviria para monitoramento das atividades hostis de seus inimigos.

O projeto é liderado pelo General Greene (Hayden Rorke) e inclui uma estação espacial próxima da Lua para servir de apoio aos foguetes. Uma equipe é então enviada à estação, composta por uma dupla de pilotos, a Coronel Briteis (Donna Martell) e o Major Bill Moore (Ross Ford), além do cientista Dr. Wernher (Larry Johns), responsável por fotografar a missão e realizar experiências científicas.

Porém, uma conspiração inimiga liderada pelo Sr. Roundtree (Herb Jacobs), planeja uma sabotagem com o objetivo de destruir a estação espacial, conseguindo enviar na missão um substituto parecido fisicamente com o Dr. Wernher.

 

Apesar da autoria de Robert A. Heinlein, o roteiro de “Project Moon Base” é bem raso, com personagens fúteis, desinteressantes e mal desenvolvidos, com uma relação amorosa problemática entre o casal de pilotos banalizando bastante a história e desviando o foco da missão do projeto de estudos para estabelecer uma base na Lua. A Coronel Briteis é tratada pelo roteiro como uma mulher insegura e incapaz, contrariando a ideia de que ela seria diferenciada e responsável pelo primeiro voo em órbita da Terra (conforme revelado na narração do início). Tem também uma personagem totalmente desnecessária que não acrescenta para a história, a exagerada jornalista Polly Prattles (Barbara Morrison), com perguntas descartáveis para o General Greene numa conferência de imprensa preliminar sobre o projeto da base lunar, se beneficiando de privilégios pela proximidade com a Presidente dos Estados Unidos (Ernestine Barrier), que por sua vez tem apenas uma pequena participação no desfecho e igualmente desnecessária.

Porém, são os efeitos práticos que realmente importam para quem aprecia os antigos filmes bagaceiros de ficção científica, geralmente o maior motivo da diversão. Alguns bem executados, apesar do baixo orçamento, alguns nem tanto, mas ainda assim despertando grande interesse pelas dificuldades numa época sem o auxílio da computação gráfica. Com miniaturas de foguetes decolando, viajando pelo espaço e atracando numa base espacial ou pousando na Lua. Tem também os painéis com telas enormes, repletos de botões, interruptores, instrumentos analógicos, luzes piscando e todos aqueles elementos tradicionais de incontáveis filmes similares, além dos cenários da superfície lunar, com a utilização de imagens retroprojetadas.

Curiosamente, a ideia inicial dos produtores era um piloto para uma série de TV que se chamaria “Ring Around the Moon”, mas que não foi efetivada, e os realizadores acrescentaram cenas adicionais suficientes para torna-lo um filme com metragem maior. Outra curiosidade é que o ator Hayden Rorke, que interpretou o General Greene, é um rosto facilmente reconhecido principalmente como o Dr. Bellows na cultuada série de comédia com elementos de fantasia “Jeannie é um Gênio” (I Dream of Jeannie, 1965/1970).

 

(RR – 22/06/25)





terça-feira, junho 17, 2025

Os Monstros do Cabo Canaveral (The Cape Canaveral Monsters, EUA, 1960, PB)

 



"Vocês, humanos, com suas mentes insignificantes! Vocês não devem aprender os segredos do espaço!”

 

Com um título sonoro e chamativo, “Os Monstros do Cabo Canaveral” (The Cape Canaveral Monsters, EUA, 1960) é mais um filme com o tema de invasão alienígena com um orçamento minúsculo e fotografia em preto e branco, produzido para a televisão com uma duração curta de apenas 69 minutos. Disponível no “Youtube” com legendas em português, tanto a direção quanto o roteiro são de Phil Tucker (1927 / 1985), o mesmo da tranqueira “O Robô Alienígena” (Robot Monster, 1953), que de tão ruim e bagaceiro acabou até virando um filme cultuado.

 

O enredo é bem simples e escapista, típico dos incontáveis filmes similares dos anos 50 e 60 do século passado, com alienígenas se apossando dos corpos de um casal morto num acidente de carro, e uma vez escondidos numa caverna com um laboratório científico avançado, eles tentam sabotar o programa espacial dos Estados Unidos derrubando os foguetes experimentais que são lançados na base de Cabo Canaveral, na Flórida. E dessa forma impedindo os avanços tecnológicos da humanidade na exploração espacial (conforme o slogan promocional do cartaz do filme, reproduzido no início desse texto), eles facilitariam uma posterior invasão desses seres de outro mundo, que são identificados como pequenas esferas de luz.

Os alienígenas que se apossam dos corpos mortos dos humanos são o cientista Hauron (Jason Johnson) e a assistente Nadja (Katherine Victor), que mantém uma relação cheia de atritos constantes entre eles, cuja missão é destruir os foguetes de testes e reportar o sucesso das ações aos seus superiores no planeta de origem.

O programa espacial no Cabo Canaveral é comandado pelo rígido cientista alemão Dr. Von Hoften (Billy Greene), com o auxílio do Dr. Meister (Joe Chester) e dos jovens assistentes Tom Wright (Scott Peters) e Sally Markham (Linda Connell), que é sua sobrinha. E a supervisão militar é do General Hollister (Chuck Howard), auxiliado pelo Capitão Martin (Bill Vess).

O jovem Tom tem um interesse amoroso por Sally e depois de um passeio nos arredores da base de lançamentos dos foguetes, junto com o casal de amigos Bob Hardin (Gary Travis) e Shirley Carter (Thelaine Williams), ele descobre um misterioso sinal de rádio que poderia ser responsável pela sabotagem dos foguetes, informando os militares e descobrindo a ameaça alienígena.    

 

O plano de invasão do espaço sideral pode ser considerado uma analogia com a paranoia de invasão comunista aos Estados Unidos pela antiga União Soviética no conturbado período da guerra fria após a Segunda Guerra Mundial. A maior preocupação dos militares com o fracasso nos lançamentos dos foguetes que explodiam após a decolagem, seria com uma possível sabotagem de uma nação inimiga. Um dos filmes que mais representa essa ideia de medo de uma invasão comunista é “Vampiros de Almas” (Invasion of the Body Snatchers, 1956), de Don Siegel.

“Os Monstros do Cabo Canaveral”, apesar da ausência de monstros e com apenas alienígenas na forma de esferas flutuantes de luz que se apossam dos humanos (um clichê já visto em vários filmes anteriores como “Invasores Invisíveis”, 1959), tem até alguns momentos de diversão principalmente com a história exagerada no escapismo e a paranoia de invasão. Os efeitos práticos toscos também contribuem para o entretenimento dos fãs que apreciam esses filmes baratos de horror e ficção científica. A arma que derruba foguetes, o aparelho de comunicação dos extraterrestres com seu líder e o recipiente bizarro com compostos químicos que permite a viagem ao planeta invasor, são no mínimo hilários de tão bagaceiros e por isso mesmo acabam sendo destaques na diversão.

Curiosamente, para simular os foguetes foram utilizadas filmagens reais de lançamentos de testes de misseis.

 

(RR – 17/06/25)




quarta-feira, junho 11, 2025

Viagem Rumo ao Infinito (Destination Inner Space, EUA, 1966)

 


"70% da superfície da Terra é coberta por oceanos e sabemos menos sobre eles do que a superfície da Lua. Todo dia nossa equipe traz alguma nova forma de vida ou planta para ser estudada e classificada. As formas de vida no mar são incontáveis.” – Dra. Rene Peron

 

Filmes de baixo orçamento com elementos de horror e ficção científica sempre são bem-vindos e apreciados, principalmente com uma história de invasão alienígena e efeitos práticos com miniaturas toscas de um laboratório de pesquisas e uma nave extraterrestre submersos no oceano, além de um monstro bagaceiro numa roupa de borracha. O resultado, a despeito de eventuais falhas e clichês, geralmente traz diversão como em “Viagem Rumo ao Infinito” (Destination Inner Space, EUA, 1966), que nos remete àquela saudosa “Sessão da Tarde” da TV Globo.

A direção é de Francis D. Lyon, que no mesmo ano também fez “O Castelo do Mal” (Castle of Evil), e o roteiro é de Arthur C. Pierce, autor experiente com inúmeras tranqueiras preciosas no currículo como “O Monstro da Era Atômica” (1959), “Invasion of the Animal People” (1959), “Além da Barreira do Tempo” (1960), “A Era dos Robots” (1964), “Mutiny in Outer Space” (1964), “Mulheres do Planeta Pré-Histórico” (1966), “Cyborg 2087” (1966), entre outros.

 

O filme está disponível no “Youtube” com a opção de legendas em português. Na história, o cientista Dr. LaSatier (Gary Merrill) comanda uma equipe civil de pesquisadores num laboratório submerso com o objetivo de estudar formas de vida desconhecidas no fundo dos oceanos, ou explorar o “espaço interior” sugerido no título original. O grupo de colegas de trabalho é formado pela bióloga marinha Dra. Rene Peron (Sheree North), o especialista em eletrônica Dr. Wilson (Biff Elliot), o médico Dr. James (John Howard), o engenheiro mergulhador Hugh Maddox (Mike Road) e sua namorada mergulhadora Sandra Welles (Wende Wagner), além do cozinheiro Ho Lee (James Wong, a voz de Mr. Ping na franquia de animação “Kung Fu Panda”), que tenta fazer algum alívio cômico com piadas.

O militar Comandante Wayne (Scott Brady) é convocado para integrar a equipe e ajudar a investigar um objeto misterioso não identificado no fundo do mar que está rondando a estação de pesquisas. Devido à guerra fria entre os Estados Unidos e a antiga União Soviética, e receosos por ser uma ameaça inimiga, mergulhadores interceptam o objeto aquático e descobrem que é uma nave alienígena. Ao trazer uma misteriosa cápsula cilíndrica para a estação de pesquisas para ser estudada, e após aumentar de tamanho de forma bizarra, surge um monstro anfíbio ágil e violento, que ataca todos a bordo, obrigando-os a lutar por suas vidas num ambiente claustrofóbico no fundo do mar, além de tentar impedir uma invasão alienígena.

 

Ao contrário de fazer parte da infinidade de filmes do mesmo período que apresentam histórias explorando o desconhecido “espaço exterior”, os realizadores de “Viagem Rumo ao Infinito” optaram por utilizar a mesma ideia básica de invasão por alienígenas hostis, porém direcionada para o “espaço interior” dos nossos oceanos profundos e misteriosos.

O filme tem alguns bons momentos de diversão principalmente nas cenas de lutas aquáticas ou no interior do laboratório com o monstro anfíbio de outro mundo (o ator Ron Burke vestido num traje de borracha), lembrando diversos similares que apareceram em incontáveis filmes como “O Monstro da Lagoa Negra” (1954) e séries de TV como “Viagem ao Fundo do Mar” (1964 / 1968).

Inevitavelmente também tem alguns momentos arrastados com velhos clichês como as tentativas de romances entre os homens heroicos que tentam salvar o mundo da ameaça alienígena e as belas mulheres indefesas na estação de pesquisas, e a manjada disputa entre a ciência (Dr. LaSatier) que prefere tentar uma comunicação com o monstro e estuda-lo, contra a truculência militar (Comandante Wayne) que quer eliminar a ameaça rapidamente. Ainda tem também um conveniente clima de tensão e rivalidade entre o Comandante Wayne e o mergulhador Maddox, devido uma questão anterior num submarino onde serviram juntos e que teve a ocorrência de um evento trágico que gerou ressentimentos e desconfiança.

Mas, o que realmente interessa nesses filmes bagaceiros do gênero fantástico é o ataque de um monstro tosco de olhos esbugalhados e os efeitos práticos divertidos como uma nave aquática extraterrestre e o laboratório submerso representado por uma miniatura hilária que não convence.

 

(RR – 10/06/25)






quarta-feira, junho 04, 2025

Sisters of Death (EUA, 1977)

 


"Não se preocupe em gritar. Não há ninguém para ouvir você... exceto seu assassino.”

“Cinco lindas mulheres estão presas em uma luxuosa mansão à mercê de um louco sádico. Elas não podem vê-lo. Até ele atacar!"

 

Com direção de Joseph A. Mazzuca, com poucos trabalhos como cineasta e mais conhecido como Gerente de Produção em animações para a televisão, “Sisters of Death” (EUA, 1977) é um filme de horror e mistério que explora a ideia de um grupo de pessoas presas em um ambiente lutando por suas vidas contra o ataque de um assassino vingativo, conforme os chamativos slogans promocionais do cartaz de divulgação.

 

Disponível no “Youtube” com a opção de legendas em português, a história é sobre uma sociedade secreta de mulheres, as “irmãs da morte” do título original, onde numa sessão de iniciação ocorre a morte trágica da jovem Liz (Elizabeth Bergen) num teste de coragem com um jogo de rolete russa.

Los Angeles, sete anos depois, cinco mulheres da seita recebem cartas com um convite para um encontro numa casa de campo luxuosa, organizado por um misterioso anfitrião, o pai da jovem morta e músico flautista Edmond Clybourn (Arthur Franz), atormentado pelo assassinato da filha e em busca de vingança.

O grupo de moças é formado por Judy Peak (Claudia Jennings), Sylvia Woodworth (Cheri Howell), Diane (Sherry Boucher), Francie (Sherry Alberoni) e Penny (Roxanne Albee). Elas são recepcionadas num ponto de encontro por Mark (Paul Carr) e Joe (Joe Tata), que foram contratados para leva-las até o local da festa, e acabam permanecendo clandestinamente no casarão, interessados nas belas moças. 

A partir daí o clima de suposta diversão gratuita com piscina, bebidas, comidas e o conforto da hospedagem transforma-se em mistério, medo, violência e luta pela sobrevivência num ambiente sem fuga com cercas elétricas, depois que o sinistro anfitrião começa a colocar em prática seu plano maquiavélico de vingança.     

 

O ator Arthur Franz, de tranqueiras divertidas como “Voando Para Marte” (1951) e “O Monstro Sanguinário” (1958), teve sua carreira mais voltada para trabalhos na televisão. Ele é um destaque no elenco, convincente no papel do pai enlouquecido vingativo contra os responsáveis pela morte da filha. Sua vida não tem mais sentido, suas expressões faciais e atitudes evidenciam a amargura e perda de sanidade, tentando encontrar paz interior apenas com vingança.

A história é bem simples e sem novidades, com elementos do sub-gênero “slasher”, apostando no tradicional argumento com um grupo de pessoas presas numa casa com um assassino. Com muitos clichês e mortes discretas sem sangue, frustrando quem esperava por mais violência e criatividade nos assassinatos. Por outro lado, para os apreciadores do cinema de baixo orçamento com horror e mistério, o filme tem um pouco daquela esperada atmosfera sinistra na mansão isolada, com o jogo entre o assassino e suas vítimas e uma reviravolta no desfecho, com alguma diversão em seus 87 minutos.

Curiosamente, foi filmado em 1972 e somente lançado bem depois em 1977.

 

(RR – 04/06/25)






A Morada do Terror (Grandmother´s House, EUA, 1988)

 


Com direção de Peter Rader, “A Morada do Terror” (outro título nacional oportunista e sem relação com o original "Grandmother´s House") é de 1988 e foi lançado por aqui em VHS pela “Transvídeo”. A produção é do grego Nico Mastorakis, que também é conhecido pela direção de outras bagaceiras dos anos 1970 e 80 como “A Ilha da Morte” (1976), “A Próxima Dimensão” (1984) e “The Zero Boys” (1986).


Depois da morte do pai dos irmãos adolescentes David (Eric Foster) e Lynn (a bela Kim Valentine), eles vão morar com seus avós numa casa de campo (daí o nome original “A Casa da Vovó”). São bem recebidos pelo avô (Len Lesser) e a avó (Linda Lee), mas depois que o garoto David testemunha um movimento suspeito deles com uma misteriosa e estranha mulher (a “scream queen” Brinke Stevens), ele passa a se sentir inseguro e desconfia que seus parentes mais velhos possam estar envolvidos em assassinatos.


Qualquer informação adicional pode ser considerada “spoiler” e comprometer a diversão do espectador, pois o filme é cheio de reviravoltas e revelações importantes ao longo da história. Temos um clima constante de suspense que consegue manter a atenção, apesar de que algumas situações inverossímeis ocasionalmente atrapalham o resultado final. Alguns personagens desaparecem por um tempo e reaparecem depois, numa manobra propícia para facilitar o trabalho do roteirista, porém prejudicando a coerência da história.

O filme tem pouco sangue, as mortes são discretas e as cenas de golpes com faca e machado não evidenciam o líquido vermelho, com as lâminas limpas mesmo após penetrarem repetidas vezes nos corpos das vítimas, numa falha grosseira que minimiza o grau de violência. Mas, ainda assim, “A Morada do Terror” consegue despertar o interesse com as reviravoltas na descoberta da verdade. A dupla de atores adolescentes cumpre bem o papel, principalmente o garoto Eric Foster, assumindo uma posição importante na história tentando entender a postura sinistra de seus avós e a real identidade da mulher misteriosa que surge para aterrorizar a casa. E o veterano ator Len Lesser (1922 / 2011) também se destaca no papel do avô com segredos obscuros do passado, numa interpretação assustadora e convincente.       


(RR – 09/04/17)