Invasores (The Invasion, 2007)


O que é melhor? Um mundo humano com todas as nossas falhas e instintos de selvageria, com as guerras e violência que fazem parte de nossa essência como espécie, ou um mundo mais artificial onde as pessoas, infectadas por um vírus alienígena, transformam-se em seres sem emoções, prevalecendo a igualdade entre todos? A pergunta é difícil e talvez a melhor resposta seria uma mistura de ambos, e esse tema interessante é explorado no filme “Invasores” (The Invasion, 2007), que estreou nos cinemas brasileiros em 19/10/07, com direção do alemão Oliver Hirschbiegel, e com a bela Nicole Kidman liderando o elenco.
Inspirado no livro de Jack Finney, a mesma história já havia sido abordada antes em três filmes: em 1956 no clássico da ficção científica “Vampiros de Almas” (Invasion of the Body Snatchers), de Don Siegel e com Kevin McCarhty e Dana Wynter; em 1978 no excelente “Invasores de Corpos”, de Philip Kaufman e com Donald Sutherland, e em 1993 num filme mais trivial dirigido por Abel Ferrara.
Um ônibus espacial se desintegra na atmosfera no retorno de uma missão, trazendo um vírus do espaço com os destroços que chegaram à superfície, o qual ao entrar em contato com as pessoas espalhou uma contaminação de proporções colossais. O vírus age durante o sono transformando os infectados em pessoas estranhas e frias. Uma psiquiatra, Dra. Carol Bennell (Nicole Kidman), acompanhada do namorado, o médico Dr. Ben Driscoll (o inglês Daniel Craig, o agente James Bond de “Cassino Royale”), desconfia da mudança de comportamento das pessoas e juntos decidem investigar a misteriosa epidemia, enquanto tenta salvar da contaminação o filho pequeno, Oliver (Jackson Bond), que estava com o pai, Tucker Kaufman (Jeremy Northam), que não via há anos.
O filme é irregular. Tem alguns bons momentos de tensão e suspense, com a invasão se consumando aos poucos, infectando as pessoas progressivamente, mostrando a luta da Dra. Bennell em não se entregar à epidemia. Tem a presença da talentosa atriz Nicole Kidman, com experiência em outros ótimos filmes do gênero fantástico como “De Olhos Bem Fechados” (1999) e “Os Outros” (2001). Porém, existe um excesso de ação, com correrias e perseguições desenfreadas e barulhentas no tradicional estilo “hollywoodiano” que estão nitidamente deslocados na história.
O cineasta Oliver Hirschbiegel (do ótimo thriller “A Experiência”, 2001), teve sua estréia no cinema americano e decepcionou, sucumbindo aos padrões de um cinema mais comercial e convencional, assim como ocorreu também com os irmãos chineses Oxide Pang Chun e Danny Pang, criadores de grandes filmes orientais de horror com fantasmas perturbados e que falharam com o americano “Os Mensageiros” (The Messengers).
Sem contar que o final é péssimo e completamente diferente do perturbador, pessimista e memorável desfecho de “Invasores de Corpos”, na cena envolvendo Donald Sutherland e Veronica Cartwright. Aliás, essa atriz inglesa (que esteve em “Alien”, 79) apareceu agora no novo filme como Wendy Lenk, uma paciente da psiquiatra que foi a primeira pessoa a alertar a Dra. Bennell que algo estranho estava acontecendo.
Curiosamente, tive uma exibição particular no cinema, pois fui o único espectador numa sessão noturna na rede “Moviecom”, do Shopping Boavista, em Santo Amaro, zona sul de São Paulo, e a “invasão” somente houve no filme, pois a sala estava vazia...

“Invasores” (The Invasion / The Visiting / Invasion of the Body Snatchers, Estados Unidos, 2007) # 465 – data: 27/10/07
www.bocadoinferno.com / www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 29/10/07)

Forças do Mal (Creepshow III, 2006)


“Creepshow” 1 (1982) e 2 (1987), com George Romero e Stephen King envolvidos no projeto, são filmes divertidos apresentando antologias com histórias curtas de horror, inspiradas nos quadrinhos da nostálgica editora americana “E.C. Comics”, da década de 1950. Quase vinte anos depois, em 2006, foi lançado o terceiro exemplar da franquia, sem Romero e King, e o resultado não poderia ser pior. “Forças do Mal” (Creepshow III) é um lixo em todos os sentidos.
São cinco histórias escritas e dirigidas pela dupla de incompetentes Ana Clavell e James Glenn Dudelson (da “Taurus Entertainment” e que foram também os responsáveis pelo crime em dirigir “Dia dos Mortos 2: O Contágio”, 2005). “Alice” (sobre um controle remoto que manipula realidades alternativas), “O Rádio” (sobre um rádio possuído por uma voz que incita a cometer assassinatos), “Uma Garota de Programa” (sobre uma prostituta “serial killer” que encontra um vampiro), “A Esposa do Professor Dayton” (sobre um cientista louco e sua noiva misteriosa) e “Cachorro-Quente Assombrado” (sobre um médico desleixado que é assombrado por um mendigo que morreu depois de comer um “hot dog” estragado) concorrem na disputa do prêmio de história mais idiota e ridícula.
Os argumentos são banais, as piadas são patéticas, o elenco é inexpressivo. Talvez as únicas coisas que se salvam são algumas poucas cenas sangrentas, especialmente no episódio “Alice”, onde a protagonista se transforma numa criatura pútrida e asquerosa. A distribuidora nacional, “Nova Filmes”, também dá um show de incompetência ao nomear o filme por aqui com o manjado título “Forças do Mal” e por colocar a propaganda enganosa na capa do DVD informando serem histórias baseadas na obra de Stephen King (se fossem de fato dele, o resultado obviamente seria outro infinitamente melhor). Não recomendável.

“Forças do Mal” (Creepshow III, Estados Unidos, 2006) # 464 – data: 14/10/07
www.bocadoinferno.com / www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 15/10/07)

Resident Evil 3: A Extinção (Resident Evil: Extinction, 2007)


Terceiro filme da franquia baseada no videogame homônimo, tão popular que todos foram exibidos nos cinemas brasileiros e esse terceiro exemplar teve até cópias dubladas na exibição nas telas grandes, estreando em 05/10/07. “Resident Evil 3: A Extinção” (Resident Evil: Extinction, 2007) tem direção de Russell Mucalhy e na história retornam os personagens de Alice (Milla Jovovich), a heroína da série, habilidosa com armas e modificada geneticamente, e o herói policial Carlos Olivera (Oded Fehr), que trabalhava para a Umbrella Corporation e mudou de lado após ser traído pela empresa.
Eles se encontram novamente num comboio de caminhões liderado por Claire Redfield (Ali Larter), transportando sobreviventes do caos em que se transformou o mundo, invadido por mortos-vivos infectados por um vírus de laboratório. Eles tentam migrar para o Alasca, na esperança de encontrar um lugar seguro para viverem, e além da ameaça dos zumbis carnívoros, são perseguidos pela Umbrella, através do cientista Dr. Isaacs (Iain Glen), que faz experiências inescrupulosas para tentar domesticar os mortos e controlar a epidemia.
Ação, tiroteios, correrias, efeitos especiais, zumbis devoradores de carne humana, sangue... Tudo o que já se viu nos filmes anteriores e em muitos outros produzidos nos últimos anos. Apenas mais uma diversão passageira.

“Resident Evil 3: A Extinção” (Resident Evil: Extinction, França / Austrália / Alemanha / Inglaterra / EUA, 2007) # 463 – data: 14/10/07
www.bocadoinferno.com / www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 15/10/07)

As Faces do Mal (Headspace, 2005)


Alex Borden (Christopher Denham) é um jovem com um passado trágico e que descobre aos poucos que sua inteligência é muito acima do normal, sofrendo também em paralelo por causa de terríveis dores de cabeça acompanhadas de pesadelos e visões macabras de demônios. Seu drama aumenta quando amigos e pessoas a sua volta passam a ser brutalmente assassinados.
Lançado em DVD no Brasil pela “California” em Maio de 2007, “As Faces do Mal” (Headspace, 2005), dirigido pelo iniciante Andrew van den Houten, é um filme de baixo orçamento que desperta no mínimo um interesse especial por causa do elenco formado por veteranos como Sean Young (de “Blade Runner” / 1982), Dee Wallace-Stone (de “Quadrilha de Sádicos” / 1977, “ET” / 1982 e “Cujo” / 1983) e o alemão Udo Kier (de “Suspiria” / 1977), apesar de apenas participações rápidas. A primeira interpreta a mãe no prólogo, e protagoniza uma cena sangrenta de grande impacto, Dee Wallace-Stone é a médica Dra. Denise Bell (ela tem aparecido ultimamente em inúmeros filmes menores de horror como “Hospital Maldito”, “Abominável” e “A Praga”), e Kier faz o papel de um padre, Rev. Karl Hartman, que também garante uma cena bastante dolorosa e carregada de sangue.
Além do elenco expressivo, outro fator positivo é a história que apresenta alguns bons momentos de suspense e tensão, entremeados com mortes violentas, ao explorar a complexa e misteriosa capacidade do cérebro humano, enfatizando que o “mal tem muitas faces”, como sugere uma das taglines promocionais do filme.

“As Faces do Mal” (Headspace, Estados Unidos, 2005) # 462 – data: 13/10/07
www.bocadoinferno.com / www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 15/10/07)

Alma Negra (Dark Corners, 2006)


Uma mulher loira, Susan Hamilton (Thora Birch), que tem problemas de fertilidade e tenta engravidar, está tendo pesadelos horríveis onde se vê como uma morena, Karen Clarke, que trabalha como assistente de um legista na preparação de cadáveres para os funerais. Em paralelo, um brutal assassino em série conhecido como “Night Stalker” está matando mulheres de forma violenta, retalhando os corpos. O desafio está em desvendar o mistério envolvendo a identidade do assassino e a relação com os perturbadores pesadelos da jovem mulher, numa mistura de ficção e realidade e sucessão de eventos que se confundem a todo momento.
Alma Negra” (Dark Corners, 2006) tem direção e roteiro do estreante Ray Gower. O filme tem algum interesse, principalmente pela presença da bela Thora Birch interpretando aqui um papel duplo (como informação adicional, a atriz foi também protagonista do thriller “O Buraco”, da fantasia “Dungeons & Dragons” e do episódio “O Labirinto”, da ótima série de TV “Night Visions”). Além das ambientações completamente distintas dos dois mundos vividos por ela, o real e o dos pesadelos, conhecendo os “cantos escuros” da alma, com a revelação constante de detalhes que se interligam e confundem. A trilha sonora sinistra também é um destaque se adequando perfeitamente no clima mórbido e de mistério da história, que não é fácil de digerir, mas que ainda assim prende a atenção por instigar o espectador em descobrir o desfecho trágico.

“Alma Negra” (Dark Corners, Estados Unidos / Inglaterra, 2006) # 461 – data: 30/09/07
www.bocadoinferno.com / www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 01/10/07)

A Noite dos Mortos-Vivos (Night of the Living Dead, 1968)


Um grupo de sete pessoas se refugia numa casa de campo isolada, cercados por uma legião de mortos-vivos que querem devorá-los”.


Essa é a ideia básica do roteiro do clássico em preto e branco de George A. Romero “A Noite dos Mortos-Vivos” (Night of the Living Dead, 1968). Ideia essa aproveitada em excesso por toda uma safra de filmes posteriores. O grupo é formado por Ben (Duane Jones), um vendedor que estava em serviço dirigindo uma camionete, Barbara (Judith O´Dea), que visitava o túmulo do pai num cemitério na pequena cidade de Willard, juntamente com o irmão Johnny (Russell W. Streiner, que foi um dos produtores do filme), além de um covarde pai de família, Harry Cooper (Karl Hardman, também produtor), sua esposa Helen (Marilyn Eastman) e a filha pequena Karen (Kyra Schon), que tiveram um acidente de carro e a menina foi mordida no braço. Completando ainda o grupo, temos o casal de namorados adolescentes Tom (Keith Wayne) e Judy (Judith Ridley), que passeavam planejando nadar num lago. Todos foram surpreendidos repentinamente por uma avalanche de crimes em massa, com os mortos não sepultados se reanimando nos hospitais, necrotérios e velórios, atacando os vivos e devorando suas vítimas, espalhando uma contaminação em escala crescente.
Um satélite explodido pela NASA na órbita da Terra, e que retornava de uma missão espacial ao planeta Vênus, carregava uma elevada quantidade de radiação. Ele poderia servir como um elemento especulador e misteriosamente como um componente ativador no cérebro das pessoas mortas, criando mutações e fazendo-as novamente caminhar entre os vivos à procura de carne, espalhando uma contaminação e instaurando o caos na civilização. A única forma de detê-los é com ferimentos na cabeça, destruindo as funções cerebrais, ou através da cremação.
O grupo de refugiados precisa superar primeiramente os conflitos internos, numa reação típica da raça humana quando as pessoas são acuadas e submetidas a uma forte pressão psicológica. Não faltam as inevitáveis brigas pela liderança das ações, com as diferenças de opiniões, transformando eles próprios em inimigos, para depois tentarem juntos combater a invasão dos mortos-vivos e lutarem pela vida, procurando chegar até alguma das estações de resgate montadas pelas autoridades para receber os sobreviventes.

“Aí vêm eles, erguendo-se do fundo dos túmulos, enchendo a noite de gritos, manchando a terra de sangue... Aí estão eles, caminhando ao ritmo da morte, limpando o sangue dos lábios...”

Podemos considerar que “A Noite dos Mortos-Vivos”, uma produção de baixo orçamento escrita por John Russo e George Romero, é o filme definitivo que inaugurou o tema sobre zumbis comedores de carne humana (curiosamente o termo “zumbi” nunca é citado ao longo do filme). Antes tivemos outros filmes que exploraram a ideia de mortos-vivos, principalmente o clássico “Zumbi Branco” (White Zombie, 1932), de Victor Halperin e com Bela Lugosi, lançado em VHS no Brasil, e uma espécie de refilmagem dessa mesma história, produzida pelo estúdio inglês “Hammer” em 1966, “Epidemia de Zumbis” (The Plague of the Zombies), de John Gilling e com Andre Morell, lançado em DVD por aqui pelo selo “Dark Side” da “Works Editora”. Porém, esses filmes apresentaram um roteiro onde os mortos-vivos seriam trabalhadores reanimados por magia negra para servirem de escravos, algo mais distante das criaturas concebidas por George Romero, as quais atacavam os vivos para devorar suas carnes. Depois de “A Noite dos Mortos-Vivos”, veio uma infinidade de filmes com zumbis canibais espalhando sangue para todos os lados, destacando uma série de películas italianas sobre o tema, e especialmente do diretor Lucio Fulci.
O clássico de Romero recebeu também uma versão colorizada por computador (desnecessária e artificial, numa atitude tipicamente comercial), e teve uma ótima refilmagem em 1990 dirigida por Tom Savini, que é mais conhecido como um talentoso técnico em maquiagem (longe da modernidade do CGI). O filme de 1968 deu também início para uma cultuada franquia com outros filmes como “Despertar dos Mortos” (Dawn of the Dead, 1978), “O Dia dos Mortos” (Day of the Dead, 1985), “Terra dos Mortos” (Land of the Dead, 2005), “Diário dos Mortos” (Diary of the Dead, 2007) e “A Ilha dos Mortos” (Survival of the Dead, 2009). Todos foram dirigidos pelo mestre Romero, que sempre aproveitou os roteiros para inserir inteligentes e pertinentes críticas sociais e elementos políticos como por exemplo a influência do consumismo desenfreado na sociedade, a intransigência e arrogância militar trazendo conseqüências catastróficas, e a injustiça e diferenças de classes sociais, mais evidenciadas ainda nos momentos de crise e caos.
Os destaques são muitos, mas um dos principais é a ousadia dos realizadores em filmar um desfecho trágico completamente fora do trivial e que deve ser enaltecido, surpreendendo o espectador. São poucos os filmes, principalmente os produzidos há meio século atrás, que apresentam finais perturbadores e inesperados. Outro exemplo que merece ser lembrado é “O Massacre da Serra Elétrica” (The Texas Chainsaw Massacre, 1974), de Tobe Hooper, na seqüência final entre Leatherface e a “scream queen” Sally Hardesty (Marilyn Burns). Os finais de quase todos os filmes com mortos-vivos são sempre os mesmos (e essa revelação nem pode mais ser considerada “spoiler”), com a civilização humana sendo aniquilada inevitavelmente pela invasão dos zumbis, e no caso de “A Noite dos Mortos-Vivos”, o desfecho trágico é ainda outro, e nem por isso menos intenso e pessimista.

Entre a imensa quantidade de curiosidades, vale ressaltar algumas delas:
* Em 1985 foi lançado pela editora americana “Harmony Books”, um livro de referências escrito por John Russo, co-roteirista do filme, chamado “The Complete Night of the Living Dead Filmbook”. O livro é um verdadeiro compêndio com dezenas fotos e cartazes do clássico, além de preciosos depoimentos e entrevistas com os principais profissionais envolvidos no projeto, desde os próprios Romero e Russo, passando pelos produtores Karl Hardman e Russel Streiner, além do elenco. Um trabalho literário indispensável para os colecionadores. John Russo também lançou um livro com o roteiro do filme, lançado em Portugal pela coleção de horror “Pendulo”, número 27, da Editora “Europa-América”.
* O filme foi lançado em VHS no Brasil nos anos 90 pela “VTI”, com uma capa colorida ridícula e mal feita. Depois ele foi lançado em DVD por aqui em quatro oportunidades: primeiramente pela “Continental” e depois em 2007 por uma editora que distribuiu o filme nas bancas pela coleção “Clássicos do Horror” número 3, e pela “Cinemagia”, numa edição especial comemorativa dos 40 anos (mas com poucos extras não justificando o marketing feito pela distribuidora). Em 2009, a “NBO” lançou uma edição especial de colecionador, trazendo a versão colorizada por computador e a versão original em P&B como material extra.
* A família Cooper, que se refugiou no porão da casa de campo, fugindo dos zumbis, é formada por uma família verdadeira na vida real, pois Karl Hardman (que fez o patriarca Harry), é casado com Marilyn Eastman (interpretando a esposa Helen), e Kyra Schon é sua filha (fazendo o papel de adolescente Karen), deixando evidentes as condições limitadas de orçamento da produção, com o recrutamento de familiares para formar o elenco. Outro exemplo dessa dificuldade está no fato de que Judith Ridley, que interpretou a jovem Judy, também foi recrutada para o elenco por já ter trabalhado para Hardman como recepcionista.
* O escritor John Russo teve uma participação rápida no filme, fazendo o papel de um zumbi que é alvejado por Ben com uma barra de ferro esmagando sua cabeça.
* Entre os vários títulos alternativos que os realizadores pensaram para o filme, destacam-se “Monster Flick”, “Night of Anubis” e “Night of the Flesh Eaters”.

A Noite dos Mortos-Vivos” (Night of the Living Dead, 1968) # 460 – data: 30/09/07
www.juvenatrix.blogspot.com (postado em 01/10/07)

A Noite dos Mortos-Vivos (Night of the Living Dead, Estados Unidos, 1968). Direção de George A. Romero. Roteiro de John A. Russo e George A. Romero. Edição de George A. Romero. Produção de Russell W. Streiner e Karl Hardman. Fotografia de George A. Romero. Elenco: Duane Jones (Ben), Judith O’Dea (Barbara), Karl Hardman (Harry Cooper), Marilyn Eastman (Helen Cooper), Keith Wayne (Tom), Judith Ridley (Judy), Kyra Schon (Karen Cooper), Russel W. Streiner (Johnny), Charles Craig, Bill Heinzman, George Kosana, Frank Doak, Bill Cardille.